Mãe relembra último diálogo com o filho morto após ser atingido por cabos de poste em Santa Rita
O jovem passou esta semana internado no Hospital de Trauma após realizar uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos provocados pelos cabos.
A mãe do jovem que morreu na manhã desta sexta-feira (6) após ser atingido por fios de um poste após um acidente envolvendo um ônibus no último domingo (1º), na cidade de Santa Rita, na Grande João Pessoa, conversou com a repórter Pollyana Sorrentino da TV Tambaú e relembrou os últimos momentos ao lado do filho.
Dona Regina relembrou como foi o último diálogo que teve com Breno William do Nascimento Caetano, de 20 anos. "Ele disse que estava indo assistir um jogo e eu respondi: 'Tenha cuidado, meu filho'", contou.
"Depois disso, ele foi para casa de um amigo, estava conversando na esquina quando foi atingido pelos fios. Eu não desejo essa dor para nenhuma mãe. Nenhum dinheiro vai trazer o meu filho de volta", declarou.
O jovem passou esta semana internado no Hospital de Trauma após realizar uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos provocados pelos cabos. O acidente envolvendo o transporte coletivo deixou três pessoas feridas, no bairro Alto das Populares.
De acordo com testemunhas, o veículo teria se enroscado em fios que atingiram e arremessaram as vítimas, enquanto conversavam em uma calçada. Além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Corpo de Bombeiros participou do resgate às vítimas.
Um homem de 56 anos passou por cirurgia e continua internado no mesmo hospital. Outra vítima, de 25 anos, passou por procedimento médicos de emergência e recebeu alta após período de observação na última segunda (2).
Fios baixos
O Portal T5 procurou os órgãos reguladores para entender as regras de instalação, manutenção e fiscalização da altura dos fios em postes da capital. Leia na reportagem: Cabos e fios baixos em postes representam riscos de acidentes em João Pessoa
Veja mais:
+ Bebê de nove meses morre ao sofrer descarga elétrica na Paraíba
+ "Negro safado, negro nojento", disse pedagoga a garçom antes de ser presa por injúria racial na PB