Dia do Samba é celebrado com grande show gratuito em João Pessoa neste domingo (1º)
O evento acontece na Praça do Povo do Espaço Cultural, a partir das 15h.
Dois de dezembro está marcado no calendário nacional como o Dia do Samba. Mas um show gratuito celebra a data e realiza um grande show, neste domingo (1º). O evento gratuito acontece na Praça do Povo do Espaço Cultural, a partir das 15h, em João Pessoa.
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Em seu segundo ano, o formato conta com uma banda base formada por 10 músicos e terá como convidados artistas da cena sambista da Paraíba. A abertura fica por conta de Tia Ciata Samba Clube. Em seguida, a banda recebe o casting formado por Polyana Resende, Kojak, Seu Pereira, Nynho Ewolução, Savanna Aires e Helô Uehara.
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É a segunda edição do evento que no ano passado foi marcado por um concerto da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba e convidados. Para o evento deste domingo, a banda base conta com Potyzinho Lucena (produção musical e cavaquinho), Luis Umberto (violão 7 cordas), Poty Lucena (baixo elétrico), Carlos Henrique Fernandes (bateria), Emanoel Barros (trompete), Renan Rezende (sax e flauta), Sabiano Araújo (trombone), Francisco Neto, Alisson Cavalcante e Chico Santana (percussões).
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Potyzinho Lucena é cavaquinista, compositor, diretor musical e arranjador. Natural de João Pessoa/PB, atua na cena musical paraibana há 23 anos. Recentemente, assinou os álbuns e EP's dos artistas: Polyana Resende, Mirandinha, Pura Raiz, Helton Souza respectivamente. Em 2018, foi um dos responsáveis pelos arranjos sinfônicos da primeira edição do Dia do Samba promovido pela Funesc em que os artistas se apresentaram ao lado da Orquestra Sinfônica Jovem. Na segunda edição do Dia do Samba (2019) Potyzinho assina a produção musical do evento.
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Repertório - Em seguida, a banda formada especialmente para o evento recebe os convidados. Com mais de 20 músicas, o repertório traz clássicos do samba de todos os tempos com “Foi um Rio”, “Gostoso Veneno”, além de uma homenagem com sucessos de Beth Carvalho nas vozes femininas e outra seleção de músicas de Noite Ilustrada nas vozes masculinas. Ainda abre espaço para composições autorais de artistas convidados como “Impulso”, de Savanna Aires, “Rabissaca”, de Falcão; “Samba que me Faz Sorrir”, de Kojak, “Vaitimbora”, de Polyana Resende, “A Minha Luta Valeu”, de Nynho. Cada artista cantará algumas músicas individualmente e ao final todos encerram cantando juntos um pot-pourri de canções como “Trem das 11”, “A Ordem é Samba”, “Retalhos de Cetim” e “Vou Festejar”.
Convidados
Polyana Resende - Pernambucana residente em João Pessoa desde 2002, começou sua carreira artística na Paraíba e ao longo dos anos vem expandindo sua presença na cena cultural de João Pessoa, especialmente no meio do samba. Cantora e compositora, conta com parceiros musicais como Seu Pereira, na canção “Vaitimbora”, e o maestro Potyzinho Lucena, que a auxiliou na concepção musical do disco. Ao lado do músico Mirandinha, Polyana promove semanalmente aos domingos uma roda de samba na orla do Cabo Branco, evento que já se tornou parte da programação cultural da cidade. E nas segundas-feiras participa do projeto Sanhauá Samba Clube, este que também se tornou parte do calendário da cidade. Em julho de 2019, foi a atração de encerramento do Festival de Artes Jackson do Pandeiro.
Tia Ciata Samba Clube - É um grupo formado por mulheres de várias partes do país, unidas para entoar suas raízes ancestrais, misturando samba e afoxé. Surge do desejo em comum de reverenciar e referenciar, principalmente, o protagonismo das inúmeras sambistas negligenciadas na história. A banda é formada por Deyse (violão e voz), Tessy (boz), Jadsely (ilú e agogô), Bruna (djembé, ilú, caixa e atabaque), Bárbara (brilhos e efeitos), Lívia (pandeiro, berimbau e voz), suzany (brilhos e efeitos), Letícia (alfaia e voz) e Dora (alfaia e voz).
Helô Uehara - É cantora e compositora. Iniciou seus estudos na música ainda criança, encantada com as referências que representavam tradições da cultura popular brasileira. Na adolescência voltou suas pesquisas para o Samba de Raiz, do morro, além de referências do afro samba. Hoje sua maior fonte de inspiração está na cultura de matriz africana, dos terreiros de umbanda e candomblé. À frente do Agoiê, grupo de Samba de Terreiro, vem pedindo Agô (permissão) ao povo preto e à ancestralidade do Samba, para contar um pouco dessa linda história com o que ela tem de melhor, o seu jeito de Cantar. Sua arte ganha maior expressividade quando se reconhece enquanto Mulher Umbandista Guaracyana e acolhe tais valores filosóficos como caminho para “Re-existir” na vida e na arte.
Kojak do Banjo - Nascido em João Pessoa na Paraíba. Teve seus primeiros contatos com a música muito cedo, tocando percussão com amigos nas rodas de samba do bairro Castelo Branco. Pouco tempo depois descobriu e se apaixonou pelo Banjo, hoje acrescentou ao seu currículum o violão e o cavaquinho. Autodidata, logo tornou-se conhecido por Kojak do Banjo. Acompanhou e abriu shows para vários artistas locais e de renome nacional, a exemplo de Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Dudu Nobre, Martinho da Vila, Grupo Revelação entre outros. Sendo Kojak do Banjo, uma referência do samba na Paraíba. Hoje nesses tempos novos para o samba lança o terceiro CD com músicas autorais.
Savanna Aires - Natural do Recife (PE) e paraibana de coração, a cantora e compositora Savanna Aires iniciou seus estudos de canto em 2011, ao ingressar no Coro em Canto, da UFCG e, desde então, segue trilhando seu caminho musical. Dentre as suas experiências, estão o grupo vocal inteiramente feminino Madrigal Ars Femina, a participação no programa DOM, da TV Itararé, ficando em terceiro lugar como intérprete e em segundo como compositora, a realização de shows individuais temáticos, além da honra de ter dividido o palco com as inspiradoras artistas paulistanas Verônica Ferriani e Rhaissa Bittar. O samba, por sua vez, sempre esteve presente na sua vida, até que em 2017 idealizou o grupo SambaTap, em parceria com a sapateadora Thaynara Policarpo, no qual é vocalista até hoje.
Seu Pereira – Jonathas Pereira Falcão está à frente da banda Seu Pereira e Coletivo 401 desde 2009. Desde a infância entende que seu caminho é a música. Foi influenciado pela avó, que cantava canções de João do Vale, Luiz Gonzaga e recitava poesia de cordel. Em 1995, Jonathas conhece Pedro Osmar, músico e compositor, que apresentou a música feita na Paraíba à época através do Musiclube, sendo apresentado ao trabalho de Chico César, Lenine e Totonho. Esses artistas, junto com o Manguebeat, mudaram completamente sua visão musical. O primeiro disco, Seu Pereira e Coletivo 401, lançado em 2013, com pegada funk e Sambafunk. Em 2015 veio o Musa Caliente, em 2015, com influência de música Latina misturada com estilos do Norte e Nordeste do Brasil. Em 2017, Jonathas foi um dos artistas convidados para o Tributo a Belchior, realizado pela Funesc.
Nynho Ewolução - Natural de João Pessoa, desde cedo aprendeu a gostar de samba por influência de amigos e familiares. Aos 16 anos participou de projetos sociais onde teve a oportunidade de fazer aula de canto na cidade de Conde-PB, ainda adolescente começou a se interessar por instrumentos percussivos e harmônicos, aprendeu seus primeiros acordes de violão com o irmão mais velho. É estudante de música e faz parte da escola Anthenor Navarro. Como cantor e cavaquinista passou por alguns projetos e bandas e atualmente integra o Clube do Samba de Mesa como cantor e produtor musical. Como compositor, teve a música ‘Por isso eu canto assim’ gravada pelo grupo Pura Raiz. Da parceria com Karamuh Martins surgiu ‘A Minha Luta Valeu’, gravada pelo grupo do qual faz parte.
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