TV Tambaú
Clube FM
Nova Brasil Maceió
º
em João Pessoa

Corretor acusado de matar taxista a tiros no Bessa passa por audiência nesta terça-feira (26)

Crime aconteceu no dia 15 de fevereiro. Paulo Damião dos Santos tinha 42 anos e foi morto com seis tiros

Por Redação T5 Publicado em
Gustavo corretor taxista
Gustavo Teixeira Correa pode ser condenado a até 30 anos de prisão Gustavo Teixeira Correa pode ser condenado a até 30 anos de prisão Foto: Reprodução/Redes sociais

O corretor de imóveis Gustavo Teixeira Correa, acusado de assassinar a tiros o taxista Paulo Damião dos Santos no dia 15 de fevereiro deste ano, passa, nesta terça-feira (26), por uma audiência de instrução no Fórum Criminal de João Pessoa.

O crime aconteceu no bairro do Aeroclube, região que ainda é conhecida como Bessa. À época, câmeras de segurança flagraram Gustavo descendo de um veículo, no qual estava como passageiro, para discutir com a vítima, que manobrava seu táxi. Poucos segundos depois, o acusado sacou uma arma e disparou seis vezes contra Paulo Damião, de 42 anos.

A audiência de instrução ocorre, via de regra, de maneira pública, com qualquer pessoa podendo assistir. O objetivo é produzir provas orais através de depoimentos de testemunhas, além de debater o caso e tentar chegar a uma decisão, a ser tomada posteriormente pelo juiz responsável.

Desde que foi preso em flagrante pelo crime, o corretor está preso no 5º Batalhão da Polícia Militar, dividindo a cela com apenas mais um detento, por ter curso superior. Gustavo Teixeira está sendo autuado por homicídio, com qualificadoras de motivo fútil e tornando impossível a defesa da vítima. Para esse tipo de caso, o Código Penal prevê uma pena entre 12 e 30 anos de reclusão em regime fechado.

“A audiência servirá para que o tribunal do júri possa condená-lo em uma pena equivalente ao hediondo crime cometido de forma vil e covarde, permanecendo preso até o deslindo final do processo, visto que sua periculosidade é incontroversa pela conduta perpetrada em desfavor da vítima”, afirmou Getúlio Souza, assistente de acusação.

Leia também:

Casal é preso por fazer sexo no carro e tentar subornar policiais

Empresa de telefonia deve pagar indenização de R$ 8 mil por danos morais



Relacionadas