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Em nota, Incra/PB afirma que deu “apoio integral” a investigações sobre fraudes

Polícia Federal deflagrou operação que descobriu desvio de R$ 9 milhões e outras irregularidades em concessão de lotes de terra

Por Redação T5 Publicado em
Policia federal no incra operacao foto carlos augusto
Sede do Incra/PB, em João Pessoa Sede do Incra/PB, em João Pessoa Foto: Arquivo/Carlos Augusto/RTC

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na Paraíba divulgou um comunicado na tarde desta quarta-feira (13) a respeito da Operação Amigos do Rei, deflagrada durante a manhã pela Polícia Federal em João Pessoa e mais duas cidades da Paraíba.

Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências de três investigados: Roberto Ferreira do Santos, chefe substituto da Divisão de Desenvolvimento da Superintendência Regional do Incra da Paraíba; Wilson Rodrigues Chaves, superintendente substituto; e Vitória Edna de Ferreira Lima, a presidente da Associação dos Assentados de Araruna. Eles são suspeitos de beneficiar familiares e pessoas próximas, concedendo lotes de terra em assentamentos, sem que estes preencham os requisitos legais.

Segundo a Polícia Federal, além dos lotes, R$ 9 milhões foram concedidos para financiar o desenvolvimento das parcelas de terra, entre janeiro de 2018 e maio de 2019.

Em nota divulgada através de assessoria, o Incra/PB afirmou que deu total apoio às investigações, e que a gestão atual preza por uma aplicação correta dos recursos destinados ao Instituto.

Veja o comunicado na íntegra:

A respeito da apuração de indícios de irregularidades na destinação e venda de lotes em assentamentos, além de ilegalidades na concessão de recursos do Crédito Instalação na Superintendência do Incra na Paraíba, a autarquia regional esclarece que apoiou integralmente as investigações conduzidas pela Controladoria-Geral da União, Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF). 

A denominada Operação Amigos do Rei, deflagrada nesta quarta-feira (13), resultou no afastamento, pela Justiça, do ex-superintendente substituto, Wilson Rodrigues Chaves, e do ex-chefe de Serviço da Divisão de Desenvolvimento, Gilberto Ferreira, ambos integrantes da gestão anterior. 

Também houve mandado de busca e apreensão nas residências dos possíveis envolvidos, na sede do instituto na Paraíba, e no município de Araruna, no qual se localizam os assentamentos alvo de investigação. 

Desde quando assumiu, no final de agosto deste ano, a atual direção do Incra/PB ressalta que vem mantendo parceria com os órgãos de controle envolvidos, prestando todas as informações e disponibilizando documentos para o andamento dos trabalhos por eles realizados. 

O Incra na Paraíba reforça, ainda, que se mantém firme na busca por uma gestão eficiente e proba na aplicação dos recursos públicos, visando sempre alcançar a missão incumbida à autarquia, de implementar a política de reforma agrária e realizar o ordenamento fundiário nacional, contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável.

Leia mais sobre o caso:

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