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Flávio Ribeiro Coutinho

Hospital de Santa Rita pode ser interditado após inspeção do CRM-PB

​Um prazo de três dias foi estabelecido pelo Conselho para que a direção do hospital apresente uma solução ao problema

Por Redação T5 Publicado em
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A equipe de fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) fez uma vistoria no Hospital e Maternidade Flávio Ribeiro Coutinho, em Santa Rita, na tarde desta terça-feira (12). A unidade pode ser interditada por falta de médicos para a urgência e emergência nas terças-feiras e sábados.

Um prazo de três dias foi estabelecido pelo Conselho para que a direção do hospital apresente uma solução ao problema. Caso o problema não seja resolvido até essa sexta-feira (15), os médicos que trabalham no setor de urgência do hospital serão interditados eticamente.

João Alberto Pessoa, diretor de fiscalização do CRM-PB apontou que um hospital desse porte não pode ficar dois dias da semana sem médico na urgência.

"Um hospital daquele porte não pode ficar sem médicos na urgência durante dois dias da semana. Quando chega um paciente, os outros profissionais têm que encaminhar para outro hospital. Isso é inadmissível", afirmou.

Além da falta de profissionais nos dois dias específicos, o CRM apontou que a unidade sofre com a escassez de recursos há alguns meses. O hospital é filantrópico e recebe recursos de doações, do Ministério da Saúde, através do SUS, e da Prefeitura de Santa Rita.

Segundo a direção, o repasse dos recursos pela Prefeitura vem sendo feito regularmente e em dia, no entanto, não são suficientes para cobrir os custos, o que vem gerando dívidas com fornecedores.

A Prefeitura Municipal de Santa Rita comentou o assunto por meio de nota.

Desde 2017, a Prefeitura de Santa Rita vem pagando o teto máximo financeiro todos os meses ao Hospital e Maternidade Flávio Ribeiro Coutinho. Além disso, a gestão paga mais duas subvenções, uma para pagamento dos médicos da urgência e outra para o pagamento das despesas com a Coopanest.

A prefeitura também fez um projeto de lei para complementar em 100% da tabela SUS para viabilizar as cirurgias eletivas. Ainda no mês de outubro, propusemos à direção da instituição um outro complemento de tabela, também de 100%, para a área de obstetrícia, para ajudar ainda mais a maternidade.



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