Investigação aponta que secretário de Turismo atuava como intermediador de propina
O documento assinado pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida requer ainda a suspensão do exercício da função pública dos servidores citados na investigação.
O despacho do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) mostra que o secretário executivo de Turismo do Estado, Ivan Burity, atuava como intermediador de propinas entre fornecedores e a organização criminosa investigada na quinta fase da Operação Calvário.
Jardel Aderico da Silva, ex-titular da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência, e Eduardo Simões Coutinho, diretor administrativo do Hospital Geral de Mamanguape também são alvos das ações policiais contra o desvio de recursos públicos estaduais, corrupção e lavagem de dinheiro.
A operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União em João Pessoa, Santa Rita, Mataraca e em mais quatro estados.
CLIQUE AQUI E LEIA O DOCUMENTO NA INTEGRA
O documento assinado pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida requer ainda a suspensão do exercício da função pública dos servidores citados na investigação.
Leia Também:
+ Secretário de Turismo é preso em nova fase da 'Operação Calvário' na Paraíba
+ Grupo no WhatsApp: Wallber provoca base, mas governistas silenciam sobre Calvário
+ Calvário: Aléssio e Ivan ocupam cargos desde a gestão de Ricardo Coutinho
A Operação Calvário foi iniciada com objetivo de investigar e desarticular uma organização criminosa que, por seus agentes e núcleos de atuação, foi responsável pela prática de atos de corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos em contratos firmados com as unidades de saúde e educação na Paraíba e cujos valores ultrapassam a barreira de R$ 1 bilhão. Essa organização igualmente atuou em outras unidades da federação, como o Rio de Janeiro.