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Sindicato de professores se pronuncia sobre restrições ao uso de ar-condicionado na UFPB

A medida foi encaminhada aos diretores de centro e pede que se evite o uso de ar-condicionado nas dependências da instituição

Por Redação T5 Publicado em
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Foto: Divulgação/UFPB

A Associação dos Docentes Da Universidade Federal da Paraíba (ADUFPB) emitiu uma nota na qual fala sobre as restrições impostas pela instituição acerca do uso do ar-condicionado.

A medida foi encaminhada aos diretores de centro e pede que se evite o uso de ar-condicionado nas dependências da instituição. A determinação é válida para os campi de João Pessoa, Areia, Bananeiras e Litoral Norte.

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Confira a Nota!

Considerando o ofício circular do Gabinete da Reitoria Nº 429, de 3 de setembro de 2019, a Diretoria Executiva da ADUFPB – SSIND/ANDES vem manifestar junto à Administração da UFPB e a toda a Comunidade Universitária sua preocupação quanto as restrições de uso dos aparelhos de ar-condicionado, que, como é sabido, decorrem dos cortes no orçamento na UFPB.

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Neste sentido, ressaltamos que:

1)         A UFPB não possui, em grande parte da estrutura de suas instalações, o aproveitamento da ventilação natural, portanto, faz-se imprescindível disponibilizar as condições para sanar esse problema;

2)         O uso racional da eletricidade é uma demanda ecológica mundial e já vem sendo feito por todos os setores desta instituição;

3)         O não uso do ar-condicionado ou o seu uso parcial acarreta um ambiente insalubre, adverso às condições aproximadamente mínimas para o exercício da docência, bem como obstaculiza um ambiente pedagógico favorável;

4)         As razões pelas quais esse tipo de procedimento está sendo tomado – sobretudo os cortes severos impostos à educação – devem ser compartilhadas com a comunidade acadêmica;

5)         Cabe ressaltar que é preciso garantir as condições de trabalho para docentes e técnico-administrativos para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, permitindo assim que estudantes e toda a sociedade continuem se beneficiando do conhecimento e serviços prestados pela UFPB;

6)         Se a instituição não dispõe das condições adequadas ao ensino, pesquisa e extensão, a mesma deve esclarecer essa questão, dando ampla divulgação a toda a sociedade, denunciando a situação que estamos enfrentando;

7)         É preciso buscar soluções, em conjunto com a comunidade universitária, exigindo do Governo Federal a recomposição, na sua totalidade, do orçamento aprovado em Lei, para que desta forma possamos reestabelecer a normalidade de funcionamento das importantíssimas atividades de ensino, pesquisa e extensão;

8)         Esse tipo de procedimento vem na linha dos cortes das bolsas e verbas para a pesquisa, o que começa a inviabilizar programas de pós-graduação e ameaça pesquisas que estão sendo desenvolvidas há anos, representando mais um ataque ao funcionamento da Universidade e à sua função social.

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Por fim, não é possível manter aparência dando clima de normalidade dentro e fora da UFPB, já que estamos em condições de enormes dificuldades impostas pelos cortes e contingenciamentos orçamentários. A Diretoria Executiva da ADUFPB se coloca à disposição para, juntos, construirmos a resistência e, acima de tudo, em conjunto com a comunidade universitária, construirmos a resposta para a presente situação. Dessa forma, indicamos a necessidade da administração da UFPB, no uso de suas atribuições, convocar uma nova Assembleia Universitária no intuito de apresentar os dados que revelam a real situação que enfrentamos e, igualmente, debater o programa Future-se, com ampla participação da comunidade, a fim de construir soluções para reestabelecer as devidas condições de trabalho para todos os que fazem parte da comunidade acadêmica.



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