Vídeo: Ibama diz que manchas de 'óleo' que apareceram no litoral do Nordeste é petróleo cru
As manchas também foram encontradas em áreas da orla de João Pessoa
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que as manchas de óleo que apareceram no litoral do Nordeste, incluindo Pernambuco, no início de setembro são, na verdade, petróleo cru. Segundo o órgão, o óleo encontrado nas praias não é produzido pelo Brasil, mas a sua origem ainda não foi identificada.
Foram atingidas 16 praias em Pernambuco, 41 no Rio Grande do Norte, 16 na Paraíba, 2 no Piauí, 5 no Ceará, 4 em Sergipe, 10 no Maranhão e 8 em Alagoas. Até o momento, não há registro na Bahia. Os detalhes podem ser conferidos clicando aqui. O petróleo foi encontrado em nove tartarugas, sendo seis delas acabaram mortas, duas delas em Pernambuco. Uma ave também foi atingida.
Segundo o Ibama, não há evidências de contaminação de peixes e crustáceos, mas a avaliação da qualidade do pescado capturado nas áreas afetadas para fins de consumo humano é competência do órgão de vigilância sanitária.
Para a professora Mônica Costa, do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o vazamento não parece ser muito antigo, por causa da consistência do piche. Procurada pela reportagem do JC, a UFPE informou que irá se pronunciar com mais detalhes nesta sexta-feira (27).
À Agênia Estado, Mônica Costa disse que "pela proporção, parece um acidente grande, com milhares de quilômetros e não tem caráter de lavagem de tanque, parece um acidente com transporte ou produção", afirmou a professora da UFPE. "Vamos conviver com a perda ambiental durante décadas, porque o combate à poluição no mar tem que ser acudido rapidamente, não em semanas ou dias."
Investigação
Uma investigação do Ibama, com apoio do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, aponta que o petróleo que está poluindo todas as praias seja o mesmo, e a origem não é do Brasil.
“Esse tipo de acidente nunca tinha acontecido aqui no Brasil. Normalmente, as manchas de origem desconhecida, que é o caso dessa, são de pequeno impacto e abrangem só um estado. É a primeira vez que a gente está vendo um acidente, sem poluidor conhecido, atingir tantos estados”, disse a coordenadora geral de Emergências Ambientais do Ibama, Fernanda Pirillo.
Segundo Fernanda, o número de localidades atingidas pelo óleo ainda pode aumentar. “A gente ainda está fazendo o diagnóstico. Muitas praias ainda não foram vistoriadas. Pode ser que óleo seja encontrado em outros locais, aumentando esse número”.
“A gente orienta aos banhistas que não tenham contato com esse óleo e que se o encontrarem em alguma praia, que façam contato com os órgãos públicos indicando o local em que foram encontradas”, disse a coordenadora. A orientação vale para pescadores e demais profissionais que atuam nas praias.
EBC