18ª edição da parada LGBTQI+ de João Pessoa acontece neste domingo (29)

A partir das 14h deste domingo (29), acontece a 18ª edição da parada LGBTQI+ de João Pessoa. O evento deve percorrer a orla de Cabo Branco com concentração em frente ao Sesc.

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Coordenadas pela secretaria da mulher e da diversidade humana (semdh), e da delegacia especializada de repressão aos crimes lgbtfóbicos, étnico-raciais e de delitos de intolerância religiosa, tendas com serviços do espaço lgbt irão estar funcionando. O evento conta com apoio do governo do estado e na tenda do espaço lgbt, profissionais distribuirão preservativos e panfletos informativos.

A organização da parada lgbt+ fala que a celebração é para lembrar as quatro décadas do movimento no país, além dos 50 anos da revolta de Stonewall, que aconteceu em Nova York, no dia 28 de junho de 1969 quando lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e boêmios reagiram à repressão policial em um bar.

Na programação, shows de Val Donato, Misandri, Isa queiroz, Magaly Mel, Patrick, Lohanny Lorenzzi, Arquiza, Alemão Guerreiro, Ballet k17, Dj Mermaid, Dj oficial do evento, Gaudy e com presença das misses gay e trans Paraíba. Já o encerramento deve contar com apresentações de Amannda e Lorenna Simpson, que são atrações internacionais, no palco no busto de Tamandaré, em Tambaú.

A secretária da mulher e da diversidade humana, Gilberta Soares, disse que o governo vem investindo nas políticas públicas essenciais, como o ambulatório de atendimento de travestis e transexuais, o espaço lgbt e a realização de campanhas. “Todos os anos estamos no apoio deste grande evento”, disse.

Realidade difícil

A cada 16 horas, um lgbt é assassinado com requintes de crueldade, em virtude da orientação sexual ou identidade de gênero. No nosso país, não há uma lei que tipifique o crime de ódio, a lgbtfobia. No dia 13 de junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal equiparou o crime contra lgbt ao racismo. De acordo com os dados da Secretaria de Segurança e Defesa Social, foram notificados 111 crimes violentos contra lgbt, na Paraíba, no período de 2011 a junho de 2018.

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