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Secretaria registra mais três casos de sarampo e Paraíba chega a oito confirmados

A recomendação é de que sejam vacinadas as crianças com idades entre 6 meses e 5 anos

Por Redação T5 Publicado em
Unicef sarampo brasil
Foto: Ilustrativa/iStock

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta sexta-feira (27), boletim epidemiológico atualizando os números dos casos de sarampo. De acordo com os novos dados, a Paraíba conta com um total de 166 notificações, das quais 8 foram confirmadas (4 em João Pessoa, 1 em Barra de São Miguel, 1 em Bayeux, 1 em Santa Rita e 1 em Santa Cecília), 60 foram descartadas e 98 seguem em investigação. A recomendação é de que sejam vacinadas as crianças com idades entre 6 meses e 5 anos.

Dos 98 casos que seguem em investigação na Paraíba, 46 amostras tiveram o resultado da primeira análise de IGM com resultado reagente. Sendo os municípios de João Pessoa (16 amostras), Campina Grande (6 amostras), Bayeux (4 amostras), Santa Rita (3 amostras) e Gurinhém (3 amostras) os que apresentam maior quantitativo. De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, não se pode descuidar da cobertura vacinal, por esta ser a única forma de prevenção. “O objetivo é manter um alto nível de imunidade na população reduzindo a possibilidade da ocorrência da doença”, enfatiza a gestora.

O sarampo é uma doença viral aguda similar a uma infecção do trato respiratório superior. É uma doença grave, principalmente em crianças menores de cinco anos, desnutridas e imunodeprimidos, que pode levar a morte. Para o secretário estadual de Saúde, Geraldo Medeiros, os gestores municipais precisam estar vigilantes e intensificar as estratégias de vacinação. “Os gestores municipais precisam intensificar a busca ativa na população para imunizar pessoas não vacinadas com a tríplice viral, principalmente aqueles municípios que não alcançaram a meta de 95% de cobertura”, ressalta o secretário. O Estado da Paraíba, até o momento, encontra-se com 89,51% de cobertura vacinal. No ano de 2018 o Estado da Paraíba atingiu 95,77% de cobertura vacinal contra o sarampo.

A transmissão do vírus ocorre a partir de gotículas de pessoas doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximo de pessoas sem imunidade contra o vírus sarampo. É considerado caso suspeito de sarampo todo paciente que apresentar febre e exantema maculopapular (manchas vermelhas), acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, independente da idade e da situação vacinal. A recomendação do Ministério da Saúde é de que seja feita a notificação imediata, dentro de 24 horas; bloqueio oportuno nas 72 horas de conhecimento da notificação, coleta da primeira amostra - Soro 1 (S1) no primeiro contato com o paciente e realizar a investigação epidemiológica.

Estratégia Nacional - Com o objetivo de interromper a circulação do vírus do sarampo no País, uma Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo será realizada de forma seletiva e em duas etapas. A primeira compreende o período de 7 a 25 de outubro, com o Dia D em 19 de outubro, sendo o público-alvo: crianças de seis meses e menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias). Já a segunda etapa será entre os dias 18 e 30 de novembro (Dia D), na qual o público – alvo será a população adulta de 20 a 29 anos de idade. Estes dois públicos foram priorizados para a participação nessa estratégia considerando que estão entre os mais acometidos e com maior incidência de doença nos surtos registrados em 2019.

Quem já tomou duas doses durante a vida, da tríplice ou da tetravalente, não precisa receber outra dose da vacina. Só será necessária a vacinação nas faixas indicadas, quando não houver a comprovação via caderneta de vacinação. O documento é pessoal e deve ser guardado por toda a vida. Profissionais de saúde independentemente da idade: administrar 2 (duas) doses, conforme situação vacinal encontrada, observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina dupla viral ou tríplice viral.

 Confira aqui o boletim epidemiológico



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