Mulheres buscam espaço e melhor remuneração na cadeia produtiva da Construção Civil da PB
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o valor recebido por mulheres é em média, 33% menos que os homens, no Brasil.
Casada e mãe de uma menina de quatro anos, além de cuidar da casa e da família, a mulher dá o exemplo desde cedo da igualdade e pertencimento ao mercado de trabalho quase dominado pelos homens. "Antes de vir para cá eu a deixo na creche para poder trabalhar e sei que ensino sobre a conquista de nosso espaço", contou orgulhosa.
Ao lado da profissional, Jair Batista, 45 anos, divide espaço no andaime com outras companheiras de trabalho, como Simone, com quem aprendeu ofício na mesma turma. Para ele, é comum encontrar mulheres na profissão que exerce há mais de 10 anos. "Elas são mais cuidadosas, atenciosas e detalhistas. É de grande valor trabalhar com mulher. Elas são rosas em nosso jardim", disse.
Remuneração - Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o valor recebido por mulheres é em média, 33% menos que os homens, no Brasil. O setor, no entanto mostra, que apesar da diferença na remuneração, a presença das mulheres no ramo cresceu 120% em pouco mais de 10 anos. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007 havia 109.006 trabalhadoras registradas. Em 2018, eram 239.242.