“Não perdoo, matou meu pai por ganância”, revela filha de auditor fiscal morto pelo filho adotivo
A motivação do crime, segundo a polícia, era a herança da família. Segundo as investigações, o suspeito planejava matar outro membro da família e Paula seria esse alvo.
Paula Teixeira, filha do auditor fiscal que foi assassinado no mês de julho, revelou indignação com o irmão adotivo que está sendo apontado como o mentor do crime. A motivação, segundo a polícia, era a herança da família. Segundo as investigações, o suspeito planejava matar outro membro da família e Paula seria esse alvo.
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“Desde o início eu sabia que estava correndo risco, tanto por herança quanto por queima de arquivo, por que ele sabia que eu ia descobrir tudo. Ele já tinha encomendado a minha morte. Ele achou que seria o crime perfeito. Quando passasse dois ou três meses, a vítima seria eu”, disse.
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Paula revelou que na mesma semana da morte do seu pai, o suspeito teria apresentado um inventário com a relação de bens da família. O rapaz também teria falsificado assinaturas do pai e vendeu bens. “Na mesma semana da morte do meu pai, ele foi no cartório fazer um inventário amigável. Ele já me mostrou a planilha com tudo que meu pai tinha, achando que ia me enganar”, acrescentou.
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Ela revela que não perdoa o irmão adotivo. “Eu tenho ódio de Paulo Rodrigo. Eu não o perdoo nunca. Ele destruiu a minha vida. Ele matou o meu pai por ganância. Levou de mim a pessoa que eu mais amava. Ele tinha ódio da minha relação com o meu pai. Ele é um monstro. Foi abandonado pela mãe biológica. Ela o rejeitou desde o ventre, por que sabia que ele era o demônio”, contou.
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