Família aguarda parentes de fora para velar professor encontrado morto em Santa Rita
José Dionísio tinha 62 anos. Ele foi achado com golpes de arma branca no pescoço e no peito
A
família de José Alves Dionísio, professor que foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira (5), aguarda apenas a chegada de parentes
que moram fora da Paraíba para organizar o velório e o
sepultamento. O corpo da vítima, que tinha 62 anos, estava em um
canavial às margens da BR-101, no município de Santa Rita, Grande
João Pessoa.
Além de professor, José Dionísio também era servidor da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). Ele morava sozinho no bairro de Tambaú e tinha um filho de 32 anos. Segundo amigos, o paraibano era tranquilo e de bem com a vida.
“Era uma pessoa sempre pra cima, a gente nunca o via cabisbaixo ou triste. Muito pelo contrário, era sempre pra cima. Sempre empurrava a gente, com palavras de conforto, palavras de entusiasmo. Era uma pessoa boa, pessoa maravilhosa, carinhosa e carismática. Uma pessoa que ajudava muito a gente. A gente agora vai deixar para a polícia, porque pela cabeça da gente não passa nada que possa ter acontecido”, disse um deles, em entrevista à imprensa.
O cadáver foi achado em meio à plantação de cana-de-açúcar com marcas que apontam para uma morte a partir de golpes de faca. Para o delegado Aldroville Grisi, os primeiros indícios dão conta de que o homicídio aconteceu no próprio local.
“Os vestígios encontrados no local do crime indicam que foram golpes de arma branca, isso já dá à polícia uma linha de investigação. Nesse primeiro momento, achamos que ele foi assassinado aqui. Levou dois golpes de arma branca na lateral do pescoço e depois vários golpes paralelos ao peito. No pescoço, degolou, mas não decaptou”, explicou.
A Polícia Civil, porém, ainda não sabe dizer o que pode ter motivado o crime. Possíveis suspeitos também não foram apontados ou localizados até o momento. O caso segue em investigação.
Velório e sepultamento
Conforme pessoas próximas a José Dionísio, ele tem família grande, com irmãos que moram no Paraná, Espírito Santo e nos Estados Unidos. Os familiares aguardam apenas a chegada desses parentes para velar o corpo. Por conta disso, tanto velório quanto sepultamento ainda não têm data e local para acontecer.
Até o início da noite, o corpo do professor continuava no Instituto de Polícia Científica (IPC) da capital, a previsão é de que haveria liberação ainda nesta sexta-feira.
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