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Audiência de menores acusados de estupro em colégio de JP acontece nesta sexta (22)

Desde que foram apreendidos, no dia 11 de março, adolescentes estão recolhidos em um centro eduacional

Por Redação T5 Publicado em
Geo colegio
Colégio onde aconteceram os casos de estupro, em Tambaú Colégio onde aconteceram os casos de estupro, em Tambaú Foto: Reprodução/Google Street View

Será realizada nesta sexta-feira (22), em João Pessoa, a audiência dos quatro adolescentes suspeitos de abusarem sexualmente de crianças em um colégio particular da capital. A sessão está marcada para às 9h na Vara da Infância e da Juventude, no bairro dos Estados, e iria acontecer em abril, mas foi antecipada.

O caso veio à tona no último dia 11. Segundo a Polícia Civil, uma investigação que começou desde o ano passado apurou que ao menos quatro crianças com idades entre 8 e 10 anos foram vítimas de estupro dentro do Colégio GEO Tambaú, em 2018. Três adolescentes, estudantes da mesma escola, são acusados de cometer os atos, com auxílio de um ex-funcionário do local. Um quarto adolescente também foi apontado como suspeito, mas até a semana passada não havia sido localizado.

Entenda tudo sobre o caso das crianças abusadas em escola particular de João Pessoa

O zelador, inclusive, que também teria cometido estupros, passou por audiência de custódia no último sábado (16), com a Justiça mantendo a prisão. Ele foi encaminhado ao presídio PB-1, em João Pessoa. O rapaz havia sido desligado do trabalho desde que o inquérito foi instaurado.

Os três adolescentes inicialmente envolvidos no caso, que têm 13, 14 e 17 anos, foram apreendidos no dia 11 de março, e desde então permanecem recolhidos no Centro Educacional do Adolescente (CEA), na capital. Dependendo da decisão da Justiça após a audiência, os acusados podem ser condenados ao cumprimento de medidas socioeducativas por três anos.

Segundo o advogado de defesa de dois dos menores, Aécio Farias, serão ouvidas aproximadamente 20 testemunhas de defesa e acusação no total. No entanto, ele afirma que não há previsão para que as vítimas sejam ouvidas.

"Eles respondem mediante a aplicação da legislação específica, que rege no caso da pessoa ser menor de idade, mas eles praticaram ato infracional, equiparado ao estupro. Apesar de menores de idade, eles têm uma responsabilidade própria que está prevista no ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente]", explicou a delegada e superintendente Regional da Polícia Civil, Roberta Neiva, na semana passada.

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