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Animais mortos por esporotricose não devem ser enterrados, alerta Centro de Zoonoses de JP

Mais de 400 casos são registrados em João Pessoa a maioria se concentra na Zona Sul da capital

Por Redação T5 Publicado em
Esporotricose capa meupetespecial

A Secretaria de Saúde já registrou 400 casos de esporotricose, que se popularizou como "doença do gato", na cidade de João Pessoa. Com isso, o Centro de Zoonoses alerta para quem tem gatos de estimação. Os donos devem observar o aparecimento de feridas no animal e procurar o Centro no caso da doença.

De acordo com os registros, a região do Cidade Verde, em Mangabeira, na Zona Sul de João Pessoa, é a área com maior registro da doença, por causa disso, uma ação de combate programada deve vai acontecer nos dias 5 e 6 de Abril.

O gerente de vigilância ambiental, Nilton Guedes Nilton afirmou que será um trabalho feito com participação das famílias.

"Serão realizadas visitas naquela área para identificar quem já teve a doença ou quem tem animais com esporotricose, para que a gente registre esses casos. Os animais identificados com a doença devem imediatamente fazer a castração para haver o controle populacional. Dessa forma, vai diminuir transmissão entre os felinos e diminuir o risco de transmissão para humanos", disse.

Ele disse ainda que com o números de casos registrados, João Pessoa pode ser considerada em surto da doença.

"Esses números que a gente já tem registrado no ano passado para cá a gente já pode falar em surto de esporotricose. Nesses casos o mais importante é a participação das pessoas", relatou.

Uma das veterinária do Centro de Zoonoses alertou ainda sobre o que se deve fazer nos casos identificados de esporotricose e também quando o animal morre.

"No caso de morte do animal, o dono deve trazer o corpo aqui, porque esse animal tem que ser incinerado. Ele tem que ser queimado porque o animal doente enterrado vai contaminar o solo e aí esse solo contaminado pode provocar lesões mais outros animais e até mesmo em pessoas que tem contato com esse solo", alertou.

Ela disse ainda que os donos devem ficar alertas com os sintomas.

"A pele a pelagem do gato começa geralmente com uma bolinha que depois ela evolui e abre uma ferida, então animal que apresenta alguma ferida pode trazer que o veterinário daqui vai fazer o diagnóstico. Tem o exame todos os dias de segunda a sexta", relatou a veterinária.



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