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Faculdade suspende por 30 dias aluno que fez ‘brincadeira’ sobre ataque armado, em Campina Grande

Caso aconteceu nessa segunda-feira (25) e mobilizou a Polícia Militar da cidade no entorno da instituição

Por Redação T5 Publicado em
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Entrada da faculdade particular onde houve o mal entendido, em Campina Entrada da faculdade particular onde houve o mal entendido, em Campina Foto: Reprodução/WhatsApp

O Centro Universitário Unifacisa suspendeu por 30 dias o estudante de medicina responsável por uma “brincadeira” sobre um ataque armado à faculdade, que acabou mobilizando a Polícia Militar de Campina Grande, no Agreste da Paraíba, na última segunda-feira (25).

Em comunicado divulgado nesta terça (26), a instituição afirma que além de vedar o acesso do aluno a qualquer uma de suas dependências pelo prazo, também tomou outras atitudes imediatas com relação ao caso, como a abertura de um procedimento administrativo disciplinar para a apuração dos fatos.

O prédio da faculdade particular, que fica no bairro do Itararé, foi cercado pela PM durante a tarde da segunda-feira, em razão da denúncia de que um aluno estaria armado e repetiria o massacre de Suzano, ocorrido na Escola Raul Brasil no último dia 13 e que deixou 10 mortos, na Grande São Paulo.

A informação do falso ataque se espalhou rapidamente nas redes sociais e assustou os estudantes. Alguns disseram que a foto de um revólver chegou a ser compartilhada nos grupos. A PM também chegou a revistar os alunos na tentativa de encontrar o responsável, mas ninguém estava armado.

No fim, o jovem foi identificado e prestou depoimento à polícia, afirmando que tudo não passou de uma piada mal interpretada, feita em uma conversa com uma amiga por aplicativo de mensagens.

Confira a nota de esclarecimento da Unifacisa, divulgada nesta terça:

Na tarde do dia 25 de Março de 2019, tornou-se de conhecimento público que um dos alunos desta instituição estaria programando um atentado armado a ser realizado no interior do campus do Centro Universitário Unifacisa. A rapidez com que o fato propagou-se pelas redes sociais e pela imprensa provocou pânico, temor e tumulto entre professores, alunos e colaboradores.

            Tão logo tivemos ciência do fato, tomamos, imediatamente, as seguintes providências:

  1. Solicitação de apoio urgente das Polícias Civil e Militar, para garantir a segurança das pessoas presentes no local. O pedido foi, prontamente, atendido, e a situação controlada;
  2. Identificação do aluno autor da ameaça e sua condução perante as autoridades policiais para os esclarecimentos necessários e cabíveis;
  3. Registro oficial da ocorrência perante a Polícia Civil, com vistas à abertura de inquérito policial e apuração da responsabilidade criminal, em que esta instituição auxiliará nas investigações naquilo que for preciso e que estiver ao seu alcance;
  4. Reforço da segurança interna, com aumento do contingente;
  5. Suspensão das aulas por 01 (um) dia do 3º e do 4º períodos do curso de medicina;
  6. Medida cautelar de suspensão do aluno autor da ameaça pelo prazo de 30 (trinta) dias, período em que lhe é vedado o acesso, a qualquer pretexto, ao campus do Centro Universitário Unifacisa, a outra unidade de nossa instituição ou de entidades conveniadas, quando da realização de atividades vinculadas aos respectivos convênios;
  7. Abertura de procedimento administrativo disciplinar, com vistas à apuração dos fatos e à tomada de decisão sobre eventual punição.

Em seguida, oficiamos: i) o Ministério Público Estadual, requerendo o acompanhamento das investigações junto à Polícia Civil, com o destacamento imediato de um de seus membros, o que foi prontamente deferido; ii) o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, para tomada das medidas necessárias de suas respectivas competências; e iii) a Polícia Militar, solicitando a realização de ronda permanente nas adjacências do centro universitário.

Desse modo, tomando todas as providências ao seu alcance, a Unifacisa vem, por meio desta, tranquilizar a comunidade acadêmica, seus familiares e toda sociedade, bem como informar que as atividades habituais da instituição transcorrem dentro da mais absoluta normalidade e segurança.

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