Em nota, Hospital de Trauma nega retenção de macas do Samu
A versão do Trauma é contestada pelo secretário de Saúde da capital, Adalberto Fulgêncio.
O Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, negou a retenção de macas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O assunto voltou à tona depois que um motociclista se envolveu em um acidente na tarde desta quarta-feira (19) entre as Avenidas Bento da Gama e Juarez Távora, no bairro da Torre, e passou mais de três horas ao solo esperando o socorro.
+ CCJ aprova prisão para quem divulgar fotos e vídeos de cadáveres na internet
Pessoas que presenciaram o acidente acionaram o Samu, mas foram informados de que não havia viaturas disponíveis para fazer o socorro, por que as macas dessas unidades estariam retidas no Hospital de Trauma. O rapaz ferido foi levado para um hospital por terceiros horas depois.
Contudo, em nota o Hospital de Trauma esclareceu “que todas as macas do Samu são devolvidas em tempo hábil, e que a unidade de saúde não pode ser responsabilizada pela falta de atendimento do Serviço Móvel”.
+ UFPB tem concurso com salário de quase R$ 20 mil; oportunidade é no campus de João Pessoa
A versão do Trauma é contestada pelo secretário de Saúde da capital, Adalberto Fulgêncio. “Ontem parou não só o Samu, mas os Bombeiros. O Trauma tem que analisar a sua capacidade de atendimento para evitar o problema. Os hospitais como o Edson Ramalho, que é do Estado, o Trauminha, não retém maca”, explicou.
Veja a nota do Trauma
NOTA
A direção do Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto esclarece que todas as macas do Samu são devolvidas em tempo hábil, e que a unidade de saúde não pode ser responsabilizada pela falta de atendimento do Serviço Móvel. A direção ressalta ainda que todas as atividades da instituição são monitoradas 24h, por circuito interno, e em nenhum momento foi verificado retenção de macas ou qualquer outro instrumento de uso externo ao Hospital. Não é uma questão de custo, é uma questão de organização do serviço.
+ Estrutura comprometida por cupins e risco de incêndios podem interditar TJPB, diz MPT-PB