TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
ocupação

Mesmo com decisão judicial, MST diz que não vai deixar terras de José Maranhão

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)​ protesta em favor da reforma agrária no país.

Por Redação T5 Publicado em
Mst paraiba fazenda maranhao
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pede continuidade da reforma agrária. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pede continuidade da reforma agrária. Imagem/Divulgação MST

Após a decisão da Justiça para que manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desocupem as terras do senador paraibano José Maranhão, políticos, estudantes e militantes se reúnem para impedir o fim da ocupação na fazenda Volta, no município de Tacima, no Curimataú paraibano, nesta quinta-feira (12).

+ Em protesto, MST ocupa fazenda de senador paraibano

De acordo com a assessoria do movimento, o corpo jurídico do MST tentará reverter a decisão. "Além da nossa assessoria jurídica, estamos contando com apoio de vereadores, estudantes e da população para continuarmos no local. Inicialmente havia 200 famílias nas terras, mas esse número aumentou, hoje são 350. Não pretendemos sair", disse a assessora do MST.

Famílias do MST iniciaram as ocupações em duas grandes fazendas do interior do estado na madrugada da terça-feira (10), uma delas pertence a família de Zé Maranhão e a outra é na fazenda Patrocínio, no município de Cruz do Espírito Santo.

Justiça - A decisão da reintegração de posse foi expedida pela juíza Clara de Farias Queiroz, da 1ª Vara Mista de Araruna, nessa quarta-feira (11). Segundo a decisão, em caráter liminar, os manifestantes têm até as 13h para desocupar voluntariamente a propriedade rural. Caso a ordem não seja cumprida, deve ser feita a retirada compulsória dos invasores.

Reforma agrária - O MST informou que as ocupações integram o calendário da Jornada Nacional  de Lutas Pela Reforma Agrária, que além de rememorar os 22 anos do massacre  de Eldorado dos Carajás, denuncia a paralisação da reforma agrária, o desmantelo  das políticas  de reforma  agrária e a criminalização dos movimentos sociais.

As ocupações também têm o objetivo de protesto contra a prisão do ex-presidente Lula, no último sábado (7).



Relacionadas