Caso Nicole: Polícia Civil pede prisão preventiva de suspeito de sequestrar criança
O que preocupa a polícia é que, nas últimas aparições do suspeito filmadas por câmeras de segurança, ele estava sem Nicole.
A Polícia Civil da
Paraíba solicitou à justiça um mandado de prisão contra o suspeito de
sequestrar a menina Nicole de Paiva Conceição, de 7 anos, no último
dia 9 de março, em uma agência da Caixa Econômica do bairro de
Mangabeira, em João Pessoa.
O caso está sendo investigado pela Delegacia da Infância e Juventude da capital paraibana, sob o comando da delegada Joana Darc, também com o apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE), com a liderança do delegado Alan Terruel.
Leia também: Polícia divulga foto do homem suspeito de raptar menina de 7 anos em João Pessoa
Caso Nicole: Delegado pernambucano dá detalhes de investigação
De acordo com a investigação, Maécio Damacena Silva tem 27 anos e já cumpriu pena por roubo e furto em um presídio do Ceará. Até o momento, sabe-se que ele levou a criança até Recife utilizando um carro fretado. Existem registros ainda de que o suspeito foi visto no município de Barbalha, no Ceará.
Em uma coletiva de imprensa concedida na tarde desta quarta-feira (21), em João Pessoa, o delegado Alan Terruel revelou que Maécio teria levado a menina para bares e prostíbulos no estado do Ceará. Além disso, ele tem percorrido vários locais da região Nordeste com a criança, andando sempre a pé ou pedindo carona a desconhecidos.
No entanto, algo que
preocupa a polícia é que, nas aparições mais recentes do rapaz
registradas por câmeras de segurança, ele estava sem Nicole.
Enquanto isso, a família da garota esteve em Recife esta semana em
busca de notícias por conta própria, entrando em contato,
inclusive, com o Conselho Tutelar da região.
“A gente tem a esperança de divulgar essas informações na área em que ele se encontra para que seja amplamente publicizado. Ele tem prisão preventiva expedida pela Justiça da Paraíba, então nós precisamos do maior número de informações para conseguir localizar e levar ao conhecimento da população que ele é procurado. Porque às vezes, nessas áreas rurais, não se tem esse conhecimento, e por isso talvez ele esteja nessa área”, esclareceu o delegado.