Acesso à educação inclusiva melhora desenvolvimento dos portadores de Síndrome de Down
A luta por uma educação de qualidade está entre os desafios para as famílias.
Hoje é o dia da Síndrome de Down e, apesar dos avanços da lei, muita gente ainda tem problema para ter acesso à educação inclusiva. Contudo, com acompanhamento e estímulo desde cedo, portadores da síndrome rompem barreiras.
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Tarcísio Neto tem 9 anos. É um garoto esperto e comprometido nas aulas. É que além das aulas na escola regular, ele passa por reforço e tem um acompanhamento multiprofissional. O cuidado partiu da família que enxergou a Síndrome de Down como uma barreira superável e, por isso, vem conquistando várias vitórias com o desenvolvimento constante do menino.
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“As famílias precisam acreditar no potencial da criança. É preciso ir conhecendo seu filho, conhecendo essas terapias, dando essa independência, daí ele vai conseguir acompanhar tudo como outras crianças”, destacou Renata Burity, mãe de Tarcísio.
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E se estimular é a palavra de ordem da família, a alfabetização
não ficou como única meta de infância de Tarcísio. Ele também
tem aulas de inglês.
Mesmo com toda importância do
acompanhamento pedagógico especializado para os portadores da
síndrome, a realidade da oferta desse serviço, tanto na rede
pública quanto privada, é longe da ideal.
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“Eu costumo dizer que não existe escola preparada para a inclusão
de uma forma perfeita, da forma como a gente idealiza. Porém, vejo
que os professores têm melhorado a cada dia. Nós temos ocupado
esses espaços, a formação inicial – que começa desde a
universidade - já abrange as disciplinas de educação especial”,
explicou a pesquisadora Taísa Dantas.
Apesar dos despreparo, existem leis que dão direito ao
acompanhamento personalizado. A luta por uma educação de qualidade está entre os desafios para a
família. E por isso, a família precisa compreender as
particularidades impostas pela síndrome desde cedo.
Assista à reportagem exibida no Tambaú Notícias, da TV Tambaú/SBT: