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Resolução que obrigava realização de curso e teste para renovação da CNH é revogada

Conforme o ministro das Cidades. a revogação acontece na próxima segunda-feira, dia 19.

Por Redação T5 Publicado em
CNH 2
(Foto: Reprodução)

Foi revogada pelo ministro das Cidades, Alexandre Baldy, a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que tornava obrigatória a realização de um curso de aperfeiçoamento e um novo teste para renovação da carteira nacional de habilitação.

Conforme o ministro, a revogação acontece na próxima segunda-feira, dia 19.

A decisão para cancelar a resolução 726/2018 foi encaminhada ao diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e ao presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Maurício Alves. 
Em nota nota, o Ministério das Cidades disse que "a diretriz da atual gestão da pasta tem por objetivo implementar ações e legislações que atendam às expectativas da população", mas com o propósito de "reduzir custos e facilitar a vida do brasileiro".

Citou ainda que a obrigação de se realizar cursos não só implicaria em processos burocráticos para o cidadão, mas também como em custos adicionais. "Informa-se que os técnicos do Denatran, do Ministério das Cidades, seguirão na busca de alcançar o objetivo de promover a cada vez mais a segurança dos usuários de trânsito, mas sempre com absoluto foco na simplificação da vida dos brasileiros e na constante busca pela redução de custos de forma a não afetar a rotina dos condutores que precisam renovar suas carteiras de habilitação/CNHs por todo o Brasil", declarou Baldy.

Neste sábado, o presidente da Câmara Rodrigo Maia chegou a publicar em redes sociais uma mensagem de que aguardava essa decisão. "Vamos aguardar até a terça-feira para ver se o Contran suspende a resolução que exige curso teórico para a renovação da CNH. Lembrando que a Câmara tem a prerrogativa de aprovar um decreto legislativo sustando o ato", declarou.

O deputado Daniel Coelho (PSDB/PE) já havia preparado um projeto de decreto legislativo neste fim de semana para pedir a suspensão da resolução. Com a medida do Ministério das Cidades, o ato será desnecessário. Com informações do UOL.



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