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duas mulheres feridas

“Quero que ele pague pelo que fez”, diz vítima de acidente com motorista embriagado na orla de JP

Isabelle Lucena é servidora pública e estava praticando exercício na orla do Cabo Branco quando foi atingida pelo motorista embriagado.

Por Redação T5 Publicado em
Vitima acidente
Isabelle Lucena já recebeu alta do hospital após o acidente da última quinta-feira (15). Isabelle Lucena já recebeu alta do hospital após o acidente da última quinta-feira (15). Foto: TV Tambaú

No início da tarde desta sexta-feira (16) aconteceu a audiência de custódia de Willver Yurik Arruda de Oliveira, motorista que, sob efeito de álcool, atropelou duas mulheres que faziam exercício na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, enquanto a via estava com o tráfego de veículos proibido.

A juíza Isa Mônia Vanessa de Freitas Paiva decretou a prisão preventiva do acusado, que como não possui curso superior, foi transferido para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, no bairro do Roger.

Leia também: Justiça mantém prisão de homem que atropelou mulheres na orla de João Pessoa

Vídeo: Motorista atropela mulheres, tenta fugir e capota na orla de JP

Apenas um dia depois do acidente e após ter recebido alta, a servidora pública Isabelle Lucena, uma das duas mulheres atingidas pelo veículo, já se encontra em sua residência e conversou com a equipe da TV Tambaú a respeito de tudo que passou.

Sobre as lembranças que possui do acidente, ela contou que se recorda de ter sofrido uma enorme pancada nas costas enquanto corria, já que participa de um grupo de corrida. “E eu só lembro que caí no chão, e quando tentei levantar observei que tinha uma colega que também havia recebido a mesma pancada, um pouco mais à frente, e desacordada. Eu fiquei desesperada, comecei a gritar por socorro, por ajuda, e eu estava muito ensanguentada e desorientada por causa da pancada, que foi muito grande”.

Com relação à prisão do motorista que causou o atropelamento, Isabelle considera justo tudo que está acontecendo, mesmo que ainda falte o julgamento. Para ela, é como se o rapaz tivesse “mirado” nas duas mulheres, uma vez que ambas estavam correndo próximas ao meio-fio. Além disso, ela julga que ele assumiu o risco de matar ao beber e dirigir.

“Eu acho esse resultado justíssimo, a gente vibra quando realmente a justiça é feita. Que seja dado encaminhamento e que ele pague pelo que cometeu, porque ele não destruiu só a mim e à Cristina (a outra vítima), foi também às nossas famílias e amigos. Tenho dois filhos pequenos (1 ano e 3 anos) e estou aqui na casa da minha mãe, não podendo ter praticamente nenhum contato com eles, porque eles não entendem o que está acontecendo comigo. O trauma psicológico é o pior, quero que ele pague pelo que fez”, declara.

Veja a entrevista completa no Tambaú Notícias 2ª Edição desta sexta-feira (16), às 19h20 na TV Tambaú.



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