Caso Nicole: Delegado pernambucano dá detalhes de investigação
Ela não é vista desde o dia 9 de março, quando tinha ido ao banco com a mãe e um suposto parente da família.
O delegado Gilberto Loyo, da Polícia Civil de Pernambuco, está auxiliando a Polícia paraibana a investigar o desaparecimento da garota Nicole de Paiva Conceição, de sete anos. Ela não é vista desde o dia 9 de março, quando tinha ido ao banco com a mãe e um suposto parente da família. As investigações apontam que o rapaz a levou, num carro fretado, para a cidade de Recife-PE.
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“A informação chegou pra gente na tarde de ontem (14) de que a menina tinha sido sequestrada e trazida aqui para a capital pernambucana”, explicou.
Segundo o delegado, uma das medidas iniciais inclui captar imagens de câmeras próximas ao lugar onde o acusado desembarcou com a vítima. "Dentre outras medidas, essa já foi diligenciada", explicou ao programa Tambaú da Gente.
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O GOE de Pernambuco está dando o suporte operacional aos policiais da Paraíba. "Estamos prestando o auxílio necessário, o apoio operacional, de inteligência, a gente dá todo o suporte", revelou.
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As câmeras de segurança de um estabelecimento comercial, situado na Avenida Hilton Souto Maior, no bairro José Américo, em João Pessoa, mostram a criança Nicole de Paiva Conceição e o suspeito de raptá-la. As imagens são de três dias semana antes do desaparecimento da menina. Segundo a polícia, o acusado tinha ido com a menina comprar frango naquele bairro.
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A irmã da garota, desaparecida desde o dia 9 de março, revelou nesta quarta-feira (14), que suspeita que o homem que raptou a menina teria praticado abusos sexuais contra ela: “Falaram que viram ele levando minha irmã duas vezes pra dentro do mato”.
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Ela também disse que Ana Maria, mãe das jovens, tem o hábito de acolher pessoas estranhas em casa.
“Todo tipo de pessoa ela acolhe em casa. E agora botou esse homem e ele roubou a menina”, contou a irmã. Sobre a identidade do suspeito, a irmã explicou que nunca o viu e desconhece o parentesco. A mãe havia informado em depoimento à delegada Joana D’arc que o acusado era primo dela.“Nunca vi na minha vida e não conheço”.
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Aos prantos, ela disse que acha que a irmã mais nova está morta. “Ou ela está morta ou ele deu a menina para alguém da família dele”, falou.
A jovem revelou também que não convive com a mãe. Ela disse que fugiu de casa aos 7 anos por que a mãe a espancava.
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