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Mulheres agentes de limpeza desbravam ruas da capital e jogam fora o preconceito

A rotina delas começa bem cedo, enquanto muita gente ainda está dormindo, no Mercado Público de Mangabeira.

Por Redação T5 Publicado em
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As três são as únicas que trabalham na parte de varrição de rua na Marquise Ambiental. As três são as únicas que trabalham na parte de varrição de rua na Marquise Ambiental.

Natália Soares Domingos, Rosângela da Silva Nascimento Ferreira e Maria Joseneide da Silva têm algo em comum. Além de serem mulheres, as três pessoenses também trabalham juntas na limpeza urbana de João Pessoa, pela Marquise Ambiental.

A rotina delas começa bem cedo, enquanto muita gente ainda está dormindo. Antes das 7h da manhã, as a gentes de limpeza já se encontram no Mercado Público de Mangabeira para começar mais um dia de trabalho, do qual tiram o sustento mensal.

Essa maratona exige muita habilidade e uma enorme resistência, já que em grande parte das vezes o trabalho acontece sob o sol escaldante da capital paraibana, algo bem comum na cidade.

“Eu trabalho de segunda a sábado, pego às 7h da manhã e saio de 15h20. Como moro em Bayeux, saio de casa de 5h30 pra poder chegar aqui por volta de 6h20, porque tem o tempo da gente se organizar, do fiscal trazer café da manhã e os sacos pra gente começar o trabalho”, explica Rosângela.

São mais de 270 pessoas trabalhando na Marquise Ambiental, no entanto, apenas elas no serviço de varrição de rua. Natália, por exemplo, diz que herdou o ofício da mãe, que também era agente de limpeza.

Natália decidiu seguir a mesma profissão da mãe.


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