Cagepa diz que vazamento não causou prejuízo na qualidade das águas do Rio Gramame
O produto químico vazou de uma das estações de tratamento das águas do Rio
Desde a última sexta-feira (10), a população pessoense, principalmente da Zona Sul da capital ficou preocupada com o vazamento que resultou no derramamento de soda cáustica no leito do Rio Gramame.
O produto químico vazou de uma das estações de tratamento das águas do Rio, que deságua no litoral sul paraibano. De acordo com a Cagepa, mesmo com o vazamento ocorrido na sexta-feira, as águas do Rio Gramame se encontram dentro dos padrões permitidos para uso humano e animal.
Segundo o órgão, os testes mostram que o PH da água está em 6,8 (dentro dos padrões permitidos, que variam de 6 a 9,5), o vazamento não causou nenhum prejuízo ao consumo e todas as medidas administrativas foram tomadas, em parceria com a Sudema, para conter possíveis danos ambientais.
Confira a nota na íntegra:
A Diretoria de Operação e Manutenção da Cagepa esclarece que, desde sábado (11), a água do Rio Gramame se encontra dentro dos padrões permitidos para uso humano e animal.
Na última sexta-feira (9), um tanque cilíndrico, que armazenava hidróxido de sódio utilizado no tratamento da água produzida na Estação de Tratamento de Gramame, apresentou um vazamento, o que acabou carreando parte do produto químico ao leito do Rio Gramame.
Logo após o acidente, técnicos da Gerência de Controle de Qualidade da Cagepa passaram a fazer, diariamente, o monitoramento do rio. Os testes mostram que o PH da água está em 6,8 (dentro dos padrões permitidos, que variam de 6 a 9,5).
É importante destacar que a água distribuída pela Cagepa, a partir da Estação de Tratamento de Gramame, em nenhum momento foi afetada com o rompimento do equipamento, descartando, assim, qualquer possibilidade de prejuízos ao consumo humano.
Quanto às informações disseminadas nas redes sociais sobre supostos danos ambientais, a Cagepa esclarece que, tão logo tomou conhecimento do acidente, acionou a Sudema, que prontamente passou a fornecer as orientações necessárias a fim de evitar impactos mais drásticos.
Por fim, a Cagepa informa que já adotou todos procedimentos administrativos necessários para apurar as causas do acidente e responsabilizar a empresa responsável pelo fornecimento do tanque cilíndrico, visto que o equipamento foi adquirido há pouco menos de cinco anos.
Mais informações sobre os serviços executados pela Cagepa podem ser obtidas pelo telefone 115.