“Foi e continua terrível”, diz professor que teve casa arrombada
Ele foi vítima da ação de criminosos, que durante a semana do Réveillon, invadiram a casa dele no bairro dos Bancários.
A sensação de impotência e medo permanecem para um professor, que preferiu não se identificar. Ele foi vítima da ação de criminosos, que durante a semana do Réveillon, invadiram a casa dele no bairro dos Bancários, em João Pessoa, várias vezes e levaram muitos pertences. Nos dias dos crimes, ele estava na casa de praia. Ao voltar da festa de fim ano, percebeu que tudo estava revirado e vários objetos faltando.
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“Já no portão percebi que minha moto que fica na garagem não estava. Depois dei uma olhada na porta e vi que ela estava aberta. Em seguida vi o desastre”, relatou emocionado o professor.
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No mesmo dia, o professor procurou a Polícia Civil e confeccionou um boletim de ocorrência. A Polícia Militar conseguiu identificar alguns dos suspeitos, prendê-los em flagrante, e recuperou parte do material roubado. Depois eles foram soltos enquanto o professor continua trancado, com medo da violência.
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" A sensação
é de perda, de revolta, não só pelas coisas materiais, pois as
coisas que levaram a gente recupera, mas principalmente pela
segurança e estabilidade emocional. Foi e continua terrível. Estou
abalado”, disse.
A psicóloga Aracelly Marques explicou que depois de passar por uma situação de medo, onde a vítima não consegue se desvincular do trauma, é preciso procurar ajuda profissional.
“Para aprender a resignificar tudo isso que aconteceu na sua vida e tentar separar o que é a fala do trauma, do medo, e o que é o processo real. A violência é algo real, mas a sensação de iminência que existe após um trauma ela não é na mesma dimensão”, relatou.