Cigarro mata 200 mil pessoas por ano no país; João Pessoa oferece alternativas para largar o vício
Boa parte dos fumantes diz que gostaria de deixar o tabagismo.
O hábito de fumar é
algo que entra e sai de moda de acordo com a época, mas as
consequências do cigarro nunca deixam de ser fatais. No Brasil ele é
a causa da morte de mais de 200 mil pessoas todos os anos.
Uma coisa que não se pode negar, entretanto, é que boa parte dos fumantes tem a intenção de largar o vício, o que é considerado dificílimo. Em João Pessoa existem alternativas para auxiliar quem tem dependência do tabaco, como um grupo de apoio no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Rangel, que tem uma equipe completa com assistentes sociais, enfermeiros e médicos.
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Joadson, por exemplo, fuma há 20 anos, e pela primeira vez está lutando pra parar. Ele participa do grupo de apoio com frequência, e conta como começou o hábito. “Tinha, uns colegas meus fumando, e pra não ficar por baixo eu peguei um cigarro, coloquei na boca e comecei a fumar. Com seis meses eu já peguei o vício”, explica ele, que hoje está desempregado.
Um alento é que nos últimos 30 anos o número de fumantes vem caindo no país. Em 1987 cerca de 34% da população brasileira era fumante, enquanto no ano passado foram registrados apenas 10,5% dependentes do tabagismo.
Para os especialistas, a atenção agora precisa ser voltada não mais aos fumantes antigos, em geral, mas àqueles que começaram com o hábito recentemente. “A cada 10 novos fumantes, nove estão na faixa etária entre 12 e 18 anos de idade”, revela o médico Sebastião Costa, Presidente da Comissão de Combate ao Tabagismo da Paraíba.
“A dependência do
tabagismo é dividida em duas: a dependência da nicotina e a
psicossocial. Essa última está diretamente conectada aos estresses
do dia a dia, com as preocupações, ansiedades e principalmente com
as depressões. As pessoas ansiosas e depressivas têm mais
dificuldades em parar de fumar”, completa ele.