Apesar de boas, estradas da Paraíba precisam de investimentos
Mesmo acima da média nacional, o relatório da CNT mostra que 43,3%, equivalente a 741 km, da malha rodoviária paraibana é considerado regular, ruim ou péssimo.
Um relatório da Confederação Nacional de Transportes (CNT) analisou as condições de pavimento, sinalização e geometria das rodovias paraibanas. Na pesquisa, 56,7% das estradas do estado foram consideradas ótimas ou boas.
Os números nacionais mostram que a qualidade geral das rodovias brasileiras caiu em 2017. Entre os quase 106 mil quilômetros avaliados, o percentual considerado regular, ruim ou péssimo subiu de 58,2% em 2016 para 61,8% neste ano.
Apesar da Paraíba ficar acima da média nacional, o relatório mostra que 43,3%, equivalente a 741 km, é considerado regular, ruim ou péssimo. Pela do CNT, a melhoria na infraestrutura depende de um investimento de R$ 365 milhões, aplicados em reconstrução, restauração e manutenção dos trechos problemáticos.
O diretor de Transportes do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), José Arnaldo Souza Lima, diz que o Estado vem investindo nas rodovias: "Nos últimos 7 anos, foram investidos quase R$ 1,5 bilhão em obras de ampliação e modernização de sua malha rodoviária, atingindo hoje 3.600 km de rodovias pavimentadas, representando 65% do total existente.", disse.
Para os motoristas, trafegar em uma via deficiente aumentam os gastos em 19,1%, por conta da falta de segurança, manutenção do veículo e consumo de combustível.
A pesquisa identificou, ainda, dois trechos com buracos grandes que colocam em risco o condutor ao trafegar pelas rodovias do estado.
Veja o relatório detalhado:
Pavimento | 58,7% ótimos ou bons | 41,3% regular, ruim ou péssimo |
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Sinalização | 61,8% ótimos ou bons | 38,2% regular, ruim ou péssimo |
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Geometria | 11,8% ótimos ou bons | 88,2% regular, ruim ou péssimo |
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