Professora diz que não pediu para PM se desarmar durante realização de prova
A professora encaminhou-se à delegacia para prestar esclarecimentos
O caso da policial militar e estudante de direito que foi supostamente impedida de realizar uma prova porque estava fardada já apresenta desdobramentos. O fato aconteceu nessa terça-feira (31) no Campus da UEPB em Guarabira, Brejo paraibano.
Nesta quarta-feira (1), a professora que teria impedido a estudante de assistir a aula informou detalhes sobre o assunto. Ela encaminhou-se à delegacia para prestar esclarecimentos. “Tive muito medo de achar que estava sendo mais uma professora cri-cri, mas esse não foi o problema. Ela estava dentro do campus fardada, com fardamento completo, ela estava como militar da PM, com pistola a vista, aparelho de radiotransmissão visivelmente ligado e me informou que estava de serviço. Esse é o problema que não poderia ficar sem sua arma. Em momento nenhum pedi pra que ela desarma-se pedi pra que já que estava de serviço deixasse a prova para a reposição”, disse.
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Em entrevista veiculada na rádio Arapuan FM, o reitor da instituição, Rangel Júnior afirmou que a ainda está analisando as informações que recebeu. “A informação que me chegou de parte dos professores que estavam lá é que estudante estava armada, e estava com a arma exposta, e que foi esse o pedido da professora que ela pudesse, se estava em serviço, e estava fazendo a prova ela garantia que a aluna faria a prova outro dia”, disse.
Rangel ainda disse que vai aguardar o desenvolvimento dos fatos para se posicionar de maneira efetiva. “Minha condição de reitor me obriga e me orienta a aguardar a análise dos fatos”, completou. Rangel acionou a procuradoria da universidade para ouvir as envolvidas.