Divergências nas obras da Perimetral Sul
Tudo começou quando moradores da região realizaram denúncia acusando a construtora de cometer crime ambiental.
Nos últimos três dias não se fala em outra coisa. As obras da Perimetral Sul foram temas de debates e acirraram os ânimos entre o Governo do Estado e a Prefeitura de João Pessoa.
Tudo começou quando moradores da região realizaram denúncia acusando a Construtora Fênix de cometer crime ambiental, após derrubar árvores na área.
A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) foi acionada e solicitou os documentos que autorizam a obra, inclusive, a licença ambiental. Por não ter sido atendida, a Semam notificou a construtura e deu prazo de 72 horas para apresentar a documentação.
Bate - Armando Marinho, diretor de operações do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) disse, nesta sexta-feira (13), não havia motivos para que a obra da Perimetral Sul fosse embargada. Na próxima segunda-feira às 9h as obras serão retomadas. “As máquinas estarão prontas e, inclusive, o governador vai estar lá”, contou.
Rebate - O secretário de Estado da Comunicação Institucional, Luís Torres, ressaltou que o Estado não vai admitir que a PMJP prejudique as obras. “Como tem sido de praxe, o governo não vai admitir que, mais uma vez, a Prefeitura de João Pessoa prejudique o andamento de bens, obras e serviços na cidade. É tão surreal essa movimentação, que eu fico me perguntando ao universo de onde vem tanta inspiração para prejudicar a cidade de João Pessoa. Na verdade, é um incômodo com a boa avalanche de obras que o Governo tem nesta cidade e que a Prefeitura não consegue nem colocar no papel e a única coisa que coloca é a propaganda, para esconder a mediocridade da gestão municipal”, opinou.
A obra será concluída em fevereiro de 2018 e vai beneficiar cerca de 300 mil pessoas. Quando concluída, cinco mil veículos devem circular na rodovia. O diretor do DER informou ainda que 664 árvores serão plantadas após a conclusão.