Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA, morre aos 100 anos
Carter detinha o título de ex-presidente mais longevo da história dos Estados Unidos, superando George H. W. Bush, que faleceu em 2018 aos 94 anos

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O ex-presidente norte-americano Jimmy Carter morreu neste domingo (29), aos 100 anos, em sua residência na cidade de Plains, no estado da Geórgia, cercado por seus familiares. A notícia foi confirmada pelo Carter Center, organização fundada por ele para promover a paz e os direitos humanos.
Carter detinha o título de ex-presidente mais longevo da história dos Estados Unidos, superando George H. W. Bush, que faleceu em 2018 aos 94 anos.
Natural de Plains, na Geórgia, Jimmy Carter começou sua carreira como fazendeiro de amendoim e oficial da Marinha dos EUA antes de ingressar na política. Ele ocupou o cargo de governador da Geórgia e foi eleito presidente dos Estados Unidos, liderando o país de 1977 a 1981. Durante seu mandato, destacou-se por sua dedicação aos direitos humanos e pela negociação dos Acordos de Camp David, que resultaram em um tratado de paz histórico entre Egito e Israel.
Após deixar a Casa Branca, Carter ampliou sua atuação em causas humanitárias ao fundar, junto com sua esposa Rosalynn Carter, o Carter Center, uma instituição dedicada a combater doenças, monitorar eleições e promover a paz ao redor do mundo. Ele também se destacou como voluntário ativo da Habitat for Humanity, ajudando a construir casas para famílias carentes.
Em 2002, Jimmy Carter foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz por sua incansável luta pela resolução pacífica de conflitos e pela promoção dos direitos humanos. Sua vida pública foi marcada por um compromisso inabalável com a justiça social e a solidariedade.
Mesmo enfrentando desafios de saúde nos últimos anos, incluindo a superação de um câncer no cérebro em 2015, Carter manteve um espírito resiliente e continuou a ser uma voz ativa em questões democráticas e sociais.