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Operação mira quadrilha de roubo de cargas ligada a Fernandinho Beira-Mar

De acordo com os investigadores, o grupo criminoso utilizava sua influência dentro de presídios para coordenar os roubos

Por Redação T5 Publicado em
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Operação mira quadrilha de roubo de cargas ligada a Fernandinho Beira-Mar (Foto: Reprodução/SBT)

Uma ação conjunta entre o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil investiga a atuação de uma quadrilha responsável pelo roubo de cargas na região de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Entre os alvos da operação está Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, apontado como um dos líderes do esquema. A operação, realizada nesta terça-feira (10), estima um prejuízo de R$ 4 milhões causado pelos crimes.

A ofensiva, chamada de 2ª fase da Operação Torniquete, incluiu o cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão. Um deles ocorreu na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, onde Beira-Mar está preso desde março deste ano. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias e visam desarticular a estrutura que opera o esquema de roubos.

De acordo com os investigadores, o grupo criminoso utilizava sua influência dentro de presídios para coordenar os roubos. O Comando Vermelho, organização comandada por Fernandinho Beira-Mar, oferecia logística, armamento e apoio territorial aos integrantes do esquema. Em troca, ficava com 50% dos lucros, que eram usados para financiar o tráfico de drogas.

Além de Catanduvas, os mandados foram cumpridos em seis unidades prisionais do Rio de Janeiro:

  • Penitenciária Moniz Sodré;
  • Cadeia Pública Jorge Santana;
  • Presídio Ary Franco;
  • Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho;
  • Presídio Pedro Melo da Silva;
  • Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha.

As buscas também se estenderam a imóveis situados nos bairros do Caju e Madureira, na Zona Norte carioca, e às cidades de São Gonçalo e Duque de Caxias.

A operação mobilizou agentes do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), policiais civis da 60ª DP (Campos Elíseos), além do apoio da Polícia Penal Federal e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).



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