Funcionária de hipermercado é encontrada morta dentro do forno da padaria
A jovem tinha origem indiana e 19 anos de idade
A polícia da Nova Escócia, Canadá, está investigando a descoberta chocante do corpo de uma mulher de 19 anos dentro de um forno em um Walmart no último sábado, 21 de outubro. Segundo a Polícia Regional de Halifax, a funcionária da loja foi localizada por volta das 21h30, no departamento de padaria da unidade.
Em um comunicado publicado em 22 de outubro em sua página do Facebook, a polícia informou que está tratando o caso como um incidente de "morte súbita", mas ainda não foi determinada a causa e maneira da morte. Até o momento, não está claro se houve um crime ou se o ocorrido se trata de um acidente.
"A investigação é complexa e envolve várias agências parceiras. Uma investigação dessa natureza pode levar um tempo significativo", disse a polícia. Eles pediram ao público que evitem compartilhar informações especulativas nas mídias sociais, enfatizando a importância de considerar o impacto da especulação sobre os entes queridos da falecida. A identidade da vítima ainda não foi divulgada.
Investigadores da Polícia Regional de Halifax estão colaborando com a Saúde e Segurança Ocupacional e o Serviço Médico Legista da Nova Escócia para entender as circunstâncias que levaram ao incidente.
Amanda Moss, porta-voz do Walmart, comentou que a equipe da loja está "de coração partido". Ela expressou solidariedade à família da funcionária, ressaltando que o foco da empresa é cuidar de seus associados e oferecer o suporte necessário. Moss confirmou que a loja onde ocorreu o incidente permanecerá "fechada até novo aviso". O Walmart está fornecendo apoio no local, incluindo aconselhamento sobre luto e atendimento virtual aos funcionários.
Além disso, o Departamento de Trabalho, Habilidades e Imigração da Nova Escócia emitiu uma ordem de paralisação de obras na terça-feira (22), visando a padaria e o equipamento da loja. A organização reiterou que investigações em locais de trabalho "são complexas e podem levar tempo".
Satnam Sing Randhawa, presidente do conselho da Maritime Sikh Society, confirmou que a jovem era um membro da comunidade Sikh e expressou sua tristeza pela perda. "É bem angustiante, sabe, os jovens vêm aqui com todos os tipos de esperanças e sonhos e estão trabalhando duro, e então é isso que acontece", afirmou. Ele também informou que a mãe da vítima foi contatada, destacando que ambas eram originalmente da Índia e se mudaram para o Canadá há cerca de dois ou três anos.