Bailarina e mãe adotiva morrem com 24 horas de diferença
A causa da morte de Michaela não foi divulgada, enquanto Elaine faleceu durante um procedimento médico de rotina
A bailarina Michaela Mabinty DePrince faleceu aos 29 anos no dia 10 de setembro, apenas um dia antes da morte de sua mãe adotiva, Elaine DePrince, em 11 de setembro. As informações foram confirmadas pela família à ABC News. A causa da morte de Michaela não foi divulgada, enquanto Elaine faleceu durante um procedimento médico de rotina, em preparação para uma cirurgia, conforme comunicado oficial divulgado nas redes sociais.
Nascida durante a guerra civil em Serra Leoa, Michaela passou parte de sua infância em um orfanato, após a morte de seus pais biológicos. Ela foi adotada por Elaine e seu marido, um casal americano, aos quatro anos de idade. A família destacou que, apesar da proximidade dos óbitos, "as duas mortes não estão relacionadas". No comunicado, ressaltou-se que Elaine, que já havia perdido três filhos anteriormente, foi poupada da dor de perder mais um devido à sua própria morte. "O luto por dois membros da família em apenas 24 horas é trágico e devastador", disse a família.
Michaela DePrince se destacou no cenário internacional da dança. Foi segunda solista do Boston Ballet, fez história como a bailarina principal mais jovem do Dance Theatre of Harlem, e também integrou o Dutch National Ballet. Sua carreira ganhou visibilidade global após sua participação no videoclipe Lemonade, de Beyoncé, e em outras produções, como a versão norte-americana do programa Dança com as Estrelas e o documentário First Position, de Bess Kargman.
Em 2018, a cantora Madonna anunciou planos para dirigir um filme baseado na autobiografia de Michaela, Taking Flight, publicada em 2014, embora o projeto não tenha sido concretizado. Além de seu sucesso artístico, Michaela foi incluída na lista 30 Under 30 da Forbes em 2020 e atuou como embaixadora da War Child, uma organização sem fins lucrativos dos Países Baixos que apoia crianças em zonas de guerra.
