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Idosa perdida na mata por cinco dias sobrevive com ajuda de raposa e água da chuva

Giuseppina Bardelli, de 89 anos, caçava cogumelos selvagens com o filho quando caiu de um barranco nos Alpes italianos; buscas mobilizaram mais de 50 pessoas

Por SBT News Publicado em
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Idosa de 89 anos é resgatada com vida após ficar quatro dias perdida em mata

Uma idosa de 89 anos perdida por cinco dias nos Alpes italianos após cair de um barranco de seis metros foi resgatada com vida pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a família, ela sobreviveu bebendo água da chuva, dormindo sob a copa das árvores e por conta de uma amizade improvável com uma raposa curiosa.

O acidente aconteceu na última quarta-feira (21), quando Giuseppina Bardelli caçava cogumelos selvagens com o filho perto de Monterecchio, na fronteira com a Suíça, e acabou caindo após passar mal e desmaiar. Começou então uma busca que envolveu mais de 50 bombeiros e voluntários, além de drones e helicópteros.

A boa notícia veio no último dia de buscas, no domingo (25), quando as equipes já davam como improvável que a idosa continuasse viva. Ao jornal italiano Corriere della Sera, Silvio Rizzelli, bombeiro responsável por coordenar as buscas, relatou o resgate.

"Ela estava escondida em uma ravina profunda, cheia de vegetação alta. Ela não podia nos ver e nós não podíamos vê-la. O avanço veio na manhã de domingo, quando os socorristas estavam considerando desistir da busca. Depois de encontrá-la, meus homens relataram que a Sra. Bardelli estava cansada, mas totalmente lúcida. Foi uma ótima notícia e surpreendente que uma pessoa da idade dela pudesse resistir."

Segundo a família, Giuseppina usou a sua experiência passada como membro do Clube Alpino Italiano para tomar água acumulada em poças e cortar a vegetação para se proteger do sereno da noite. A idosa relatou ainda que fez amizade com uma raposa que veio visitá-la todos os dias.

"Uma raposa se aproximou dela várias vezes. Eles meio que se tornaram amigos. Todas as noites ela recitava o rosário. Ela sabia que cada dia poderia ser o seu último", afirmou Roberto, filha da idosa, ao jornal. Ele também relatou como recebeu a notícia de que a mãe estava viva. "A alegria foi imensa. Nós caímos em prantos. É um milagre."



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