Pai do atirador de Trump fala pela primeira vez: "Queremos espaço"
O atirador, de 20 anos, subiu em um telhado a cerca de 140 metros do ex-presidente, embora fora do perímetro de segurança
Matthew Brian Crooks, pai de Thomas Matthew Crooks, autor do ataque contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se pronunciou pela primeira vez após a tentativa de assassinato, na qual seu filho acabou sendo abatido. Em aparição pública na segunda-feira (22), ao sair de uma mercearia, Matthew Crooks, de 53 anos, pediu privacidade, destacando que a família está passando por um processo de autocuidado.
"Só queremos tentar tomar conta de nós próprios neste momento. Por favor, queremos espaço", disse Crooks. "Vamos emitir uma declaração quando o nosso consultor jurídico nos aconselhar a fazê-lo - até lá, não temos comentários", acrescentou.
O atirador, de 20 anos, subiu em um telhado a cerca de 140 metros do ex-presidente, embora fora do perímetro de segurança. Dois minutos antes do tiroteio, que ocorreu em um comício na Pensilvânia no último dia 13 de julho, testemunhas haviam alertado sobre a presença suspeita do agressor, cujos motivos ainda são desconhecidos.
Um participante no comício foi morto e dois outros ficaram feridos, antes de Crooks ser abatido no local pelos Serviços Secretos.
O Departamento de Segurança Interna, do qual dependem os Serviços Secretos, anunciou no domingo o início, por ordem do presidente Joe Biden, de uma investigação independente sobre ameaças a membros de ambos os partidos, com prazo de conclusão de 45 dias. A investigação será conduzida, entre outros, por Janet Napolitano, ex-secretária de Segurança Interna do ex-presidente Barack Obama (2009-2017), e Frances Townsend, ex-assessora de Segurança Nacional do ex-presidente George W. Bush (2001-2009).
