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Dublador de Bob Esponja sugere que personagem é autista; veja

Por Carlos Rocha Publicado em
Bob esponja
Dublador de Bob Esponja sugere que personagem é autista

Tom Kenny, o dublador norte-americano do personagem "Bob Esponja Calça Quadrada", revelou um novo diagnóstico para a icônica esponja amarela: autismo.

O veterano ator, que interpretou Bob Esponja por anos, fez essa revelação durante uma aparição na Comic Con em Detroit. Ao responder a perguntas de fãs dedicados sobre o amado personagem da Nickelodeon, Kenny reforçou a teoria de que Bob Esponja é neurodivergente.

Segundo Tom, Bob Esponja está "meio que no espectro", chegando a chamar o personagem de desenho animado de autista. Kenny diz ter chegado a essa conclusão após conversar com um fã no espectro autista, que perguntou se Bob Esponja também poderia ser autista. Ele se lembrou de dizer ao fã que o autismo era o superpoder de Bob Esponja, assim como era para aquele garoto.

Esta não é a primeira vez que Tom aborda Bob Esponja e a possibilidade de ele ser autista. Em 2012, ele falou com Marc Maron e especulou que Bob Esponja poderia ser autista, citando sua obsessão com seu trabalho e suas tendências de hiperfixação como prova.

Bob Esponja não é o primeiro personagem infantil a ser "diagnosticado" com Transtorno do Espectro Autista. "Vila Sésamo" adicionou uma Muppet chamada Julia ao seu elenco, explicitamente com autismo.

Os fãs já estão aplaudindo Tom por sua postura inclusiva. No entanto, apesar da repercussão das falas do dublador Tom Kenny, o falecido criador Stephen Hillenburg, ou os autores do desenho, nunca confirmaram que Bob Esponja estaria no espectro autista. 

O transtorno

O nome oficial do autismo é TEA (Transtorno do Espectro Autista). Trata-se de um distúrbio multifatorial, que engloba diferentes graus — leve, moderado e severo. A condição é complexa e gera muitos questionamentos, tanto entre especialistas quanto em quem convive com autistas.

Autismo é um distúrbio de neurodesenvolvimento. Ele ocorre, pois algumas áreas do cérebro não se formam corretamente, o que gera dificuldades de comunicação, de interação social e comportamentos repetitivos e estereotipados.



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