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Saúde e nutrição: o papel dos alimentos saudáveis do alívio da dor crônica

O assunto foi tratado no programa Com Você, da TV Tambaú

Por Carlos Rocha Publicado em
Prato com salada foto IDEOGRAM
(Foto: Ideogram)

Na tarde desta terça-feira (23), o médico neurocirurgião Dr. Ericson Bonifácio foi o convidado para um, bate papo com a apresentadora Fernanda Albuquerque, no programa Com Você, da TV Tambaú, para uma conversa sobre a relação entre dieta e dor crônica.

Dr. Ericson iniciou a conversa destacando a alta prevalência da dor crônica, afetando até 40% da população mundial. Diversos fatores, como alterações degenerativas, neuropatias e até mesmo o sobrepeso, podem contribuir para esse estado persistente de dor.

Um dos pontos essenciais abordados pelo médico foi a conexão entre a dieta e a inflamação no corpo. Alimentos com propriedades inflamatórias podem intensificar a atividade inflamatória, sensibilizando células do cérebro, medula e nervos periféricos, perpetuando o estado de dor. Por outro lado, existem alimentos com propriedades anti-inflamatórias que combatem esse mecanismo.

Durante a entrevista, o Dr. Ericson ressaltou a importância do controle da glicose no sangue, já que a insulina, liberada em resposta à glicose, é uma substância inflamatória. O tratamento multidisciplinar foi enfatizado, destacando que não apenas medicamentos, mas também atividade física e dieta balanceada são fundamentais no enfrentamento da dor crônica.

A apresentadora Fernanda trouxe à tona questões sobre postura e quando a dor se torna crônica. O Dr. Ericson esclareceu que a Organização Mundial de Saúde define dor crônica como persistente por mais de três meses, sugerindo que nesse período, mecanismos que perpetuam a dor já estão em ação.

A nutricionista Elisandra Oliveira se juntou à conversa, enfatizando a importância de uma dieta adequada no tratamento da dor crônica. Ela destacou alimentos ricos em triptofano, relacionado à serotonina, e ácido alfa-linolênico (ômega-3), reconhecido por suas propriedades anti-inflamatórias.

Elisandra também alertou sobre alimentos a serem evitados, como embutidos e açúcares, que podem intensificar a inflamação. Além disso, ela mencionou a necessidade de manter uma boa ingesta de água e cuidar do sono, elementos fundamentais na prevenção da dor crônica.

No encerramento, Fernanda enfatizou a importância da comunicação entre profissionais de saúde, integrando tratamentos de dor e alimentação. Dr. Ericson e Elisandra ressaltaram que a abordagem multidisciplinar é a chave para enfrentar a dor crônica, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos pacientes.



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