Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, é condenada por corrupção
Cristina nega as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política
Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, foi condenada a seis anos de prisão por corrupção nesta terça-feira (7). Ela não será presa por ter foro privilegiado.
Na Argentina, o vice-presidente também ocupa o cargo de presidente do Senado. Cristina exerce as duas funções até o fim da gestão do atual presidente, Alberto Fernández.
A líder política pode se candidatar a um terceiro mandato (mesmo com essa condenação judicial de primeira instância).
Se condenada em última instância, Cristina perderá para sempre o direito de ocupar cargo público.
Cristina foi condenada por suspeita de favorecer o empresário Lázaro Báez, um empreiteiro da região de Santa Cruz (a província onde os Kirchner começaram sua vida política) que conseguiu 51 contratos para obras públicas.
Cristina nega as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política. A pena máxima era de 12 anos de prisão.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, prestou solidariedade à Cristina via Twitter. Ela escreveu: "Todo apoio à companheira @CFKArgentina, vítima de perseguição e politização do judiciário. O PT está ao seu lado, força, a verdade vencerá".
Todo apoio à companheira @CFKArgentina, vítima de perseguição e politização do judiciário. O PT está ao seu lado, força, a verdade vencerá!
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) December 6, 2022