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câncer de pele

Saiba como distinguir uma simples pinta de algo mais grave

O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no tratamento do câncer de pele, o mais frequente e letal

Por Carlos Rocha Publicado em
Câncer de pele
Câncer de pele (Imagem: Reprodução / Sociedade Brasileira de Dermatologia)

O câncer de pele é um dos mais frequentes e letais. A 'boa' notícia é que se trata de uma doença que se vê e , por isso, pode ser travada a tempo.

O tipo mais comum de câncer cutâneo é o não melanoma, que inclui o carcinoma basocelular (ou basalioma) e o carcinoma espinocelular. Normalmente, é menos perigoso, mas pode ter um desfecho grave se não for tratados precocemente. Mais letal, o melanoma é um tipo de câncer de pele que tem origem nas células da pele produtoras de pigmento chamadas melanócitos, que se transformam, crescem descontroladamente e invadem os tecidos circundantes.

Mas, afinal, como distinguir uma pinta de algo mais grave? A regra 'ABCDE' é um dos 'truques', de acordo com o médico dermatologista Renato Pazzini, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do quadro clínico dos Hospitais Albert Einstein e Oswaldo Cruz, no Brasil.

  • A – Assimetria – metade do sinal não coincide com a outra metade;
  • B – Borda irregular – as extremidades do sinal são irregulares, sem padrão, abuptos ou mal definidos;
  • C – Cor – a cor do sinal não é uniforme. Pode haver diferentes tonalidades de marrom ou preto, e por vezes avermelhados, azulados ou brancos;
  • D – Diâmetro – o sinal é maior do que seis milímetros – o equivalente à ponta de borracha de um lápis. Contudo, existem melanomas inferiores a 6mm;
  • E – Evolução.

Pazzini lembra ainda que é importante ficar atento a pintas que surgem após os 45 anos. Feridas que não cicatrizam e a alteração da cor de um sinal ou verruga também são de desconfiar.



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