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Paralisia cerebral: aprendizado e vibração a cada conquista

Por conta da deficiência, o desenvolvimento da criança é afetado. Porém, através de estímulos é possível ver avanços

Por Juliana Alves Publicado em
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(Reprodução TV Tambaú)

A paralisa cerebral é um comprometimento no desenvolvimento neurológico da criança que se reflete na coordenação motora, fala e as demais funções exercidas pelo corpo. Ela pode ser causada por diversos fatores, tanto durante a gestação e parto quanto nos primeiro anos de vida. 

Entre as causas estão hemorragias, deficiência na circulação cerebral ou falta de oxigénio no cérebro e traumatismo. Dependendo do grau do distúrbio, dificuldades mais severas em controlar os músculos podem ser percebidas.

A médica pediatra Zilah Barros explica quando a criança nasce e precisa de uma reanimação ou internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há uma vigilância natural por parte da família e de profissionais e saúde. E, a partir de então, profissionais fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais trabalham para estimular o desenvolvimento das crianças o mais breve possível.

A pediatra afirma que a evolução é uma consequência natural do processo de estímulos, que deve ser feito em conjunto. “Por parte da família e o cuidado e atenção no desenvolvimento por parte dos profissionais da saude para detectar se aquele desenvolvimento está aquém do esperado”, diz.

Zilah ainda ressalta que esse é um processo trabalhoso, mas que traz resultados conforme a dedicação. “É cansativo, vai ter uma demanda maior de atividades. E quanto mais precoce se der essa estimulação melhor. Porque o sistema neurológico ele se adequa muito mais, responde muito mais aos estímulos nos primeiros anos de vida. Então, quanto mais precoce, melhor”, conclui a pediatra.

Michelle Gomes é mãe de Davi, diagnosticado com paralisia cerebral aos seis meses de vida. Com propriedade de quem se esforça diariamente para dar autonomia ao seu filho, ela deixa uma mensagem: “as pessoas com deficiências tem limitações. E as limitações delas são mais vistas do que as nossas. Porque você pode ter um deficiência no seu olhar de não ver o outro como uma capacidade”.



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