Estudo desenvolvido em Israel é a nova proposta para combater o envelhecimento
Cientistas conseguem reverter o envelhecimento humano, é o que diz o mais novo artigo publicado na revista científica Aging
Um estudo inovador desenvolvido com oxigênio, está prometendo reverter o envelhecimento. É o que dizem os cientistas. Graças a um método chamado de Oxigenoterapia Hiperbárica, os pesquisadores conseguiram reduzir o encurtamento dos telômeros e o acúmulo de células senescentes com defeito, o que significa uma grande melhora na corrida contra o tempo, pois esses dois fatores são o que causam o envelhecimento nos humanos.
Além disso, outra boa notícia que esse novo estudo trás é que com a aplicação efetiva do método, doenças como câncer, Alzheimer e Parkinson podem ter menos incidências naqueles que fizerem uso. Isso porque uma das causas que levam a tais doenças é justamente o encurtamento dos telômeros – as capas protetoras dos cromossomos.
O estudo foi realizado com 35 adultos, com idades de 64 anos ou mais. Eles foram submetidos a cinco sessões por semana, de 90 minutos, durante três meses em câmaras de oxigênio pressurizado, e respiraram oxigênio puro através de uma máscara. Essa prática dar a sensação de falta de oxigênio, cujo termo científico é denominado de ‘hipóxia’, isso faz com que os tecidos dissolvam mais oxigênio, o que tem efeitos regenerativos bem conhecidos.
O resultado, segundo os especialistas, é muito promissor, pois afetou o crescimentos dos telômeros em mais de 20%. Já as células senescentes sofreram uma redução em até 37%. É a ciência comprovando que o envelhecimento poderá ser combatido de forma mais eficaz no futuro.