A um passo da liberação da primeira vacina contra a Covid-19
O pedido para liberação emergencial feito pela Pfizer resultará na imunização de americanos a partir de dezembro, segundo o laboratório
Mais uma vez a notícia vem do laboratório com sede mundial em Nova York. Nas primeiras horas da sexta-feira (20) a Pfizer anunciou que enviaria ao longo do dia a documentação necessária ao FDA Food and Drug Administration para solicitar liberação em caráter emergencial da vacina já pronta. A imunização foi desenvolvida em parceria com a empresa alemã BioNTech.
"A autorização para uso emergencial é um processo diferente e requere apenas que o produto seja eficaz e seguro de forma que os benefícios sejam maiores que o risco em potencial", explicou Jesse Goodman, ex-diretor do FDA, agência americana que regula e libera medicações nos Estados Unidos.
O diretor executivo da Pfizer, Albert Boula, afirmou que assim que a liberação vier por parte da agência reguladora os primeiros lotes serão despachados. "Será uma questão de horas porque já temos 20 milhões de doses prontas e enquanto eu falo mais estão sendo produzidas" disse Boula.
Nas ruas de Nova York, a dúvida de muitos é quando a vacina estará disponível para o público em geral. Provavelmente a partir de março já que as 50 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech serão divididas até o fim deste ano da seguinte forma: 25 milhões vão para os Estados Unidos e outras 25 milhões de doses serão enviadas a outros países. Como o efeito é obtido com 2 doses por pessoa, a imunização em território americano em 2020 será de 12 milhões de pessoas. O governo dos Estados Unidos afirma que a vacina em questão será aplicada gratuitamente primeiro em profissionais da área da saúde e grupos de risco, o que inclui idosos. Para a grande maioria da população americana a imunização só será possível no ano que vem.
Outro laboratório, Moderna, está com a vacina contra a Covid19 em um estágio avançado de pesquisa e também demonstrou resultados satisfatórios na fase 3.
Na Casa Branca
Donald Trump, que passou boa parte dos últimos dias sem agenda oficial, falou à imprensa na Casa Branca. O evento era para anunciar a redução no preço de alguns medicamentos. Novamente, Trump voltou a questionar o fato da Pfizer ter anunciado a eficácia da vacina após o dia 3 de novembro. "A Pfizer e outras (empresas) decidiram não informar os resultados das vacinas até depois das eleições. Poderia ter tido um impacto (nas eleições) Quem sabe?"
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SBT News