Samsung apresenta smartphone dobrável que será vendido a R$ 8.999
O Galaxy Z Flip se parece com um estojo de maquiagem e ao ser aberto fica no formato da maioria dos smartphones atuais
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Samsung Electronics apresentou nesta terça-feira (11) um novo celular com tela dobrável que marca a segunda tentativa da marca de lançamento de um aparelho com a recente tecnologia.
O Galaxy Z Flip se parece com um estojo de maquiagem e ao ser aberto fica no formato da maioria dos smartphones atuais, semelhante ao que a Motorola fez anteriormente com o lançamento do modelo Razr.
A primeira tentativa da Samsung com um aparelho com tela dobrável foi o Galaxy Fold, lançado em setembro, de tamanho maior que o Z e que se dobra como um livro.
O modelo Z Flip será vendido a partir de US$ 1.380 a partir de sexta-feira (14).
No Brasil, o modelo começará a ser vendido no dia 11 de março, com preço sugerido de R$ 8.999, nas versões ultravioleta e preto.
A companhia lançou também nesta terça-feira três novos modelos do smartphone Galaxy S, com câmeras melhores e conectividade 5G.
A Samsung perdeu para a Apple o posto de maior fabricante de smartphones do mundo no quarto trimestre do ano passado, segundo dados da empresa de pesquisa de mercado IDC. As vendas da fabricante americana foram apoiadas por preços menores do iPhone 11.
"Não há melhor momento para a Samsung aumentar sua participação de mercado do que agora, dados os problemas da Huawei e a Apple ainda não ter lançado um iPhone 5G", disse Paolo Pescatore, analista da britânica PP Foresight.
Mas "aparelhos dobráveis são caros e muito difíceis de serem produzidos. Vai levar tempo para que os dobráveis virem produto de massa", disse Neil Mawston, analista da Strategy Analytics, que estima que as telas dobráveis poderão se popularizar em 2022 ou 2023.
O lançamento desta terça-feira também marcou a estreia em eventos públicos do novo chefe da área de dispositivos móveis da Samsung, Roh Tae-moon, que anteriormente supervisionou o desenvolvimento da linha de modelos S e adotou estratégia de tercerizar para fabricantes chineses a produção de celulares baratos da marca.