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Irã dispara mísseis contra alvos norte-americanos no Iraque

Avisos semelhantes foram feitos em inúmeras outras embaixadas americanas nesta terça-feira (7)

Por Redação T5 Publicado em
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Imagens do bombardeio à base Al Ain, no Iraque Imagens do bombardeio à base Al Ain, no Iraque Foto: Reprodução/Twitter

Dez mísseis balísticos atingiram nesta terça-feira (7) duas bases aéreas dos Estados Unidos no Iraque. Um dos locais atingidos é a base áerea Al Asad. Segundo a Guarda Revolucionária do Irã, o ataque é uma resposta ao assassinato de Soleimani em um ataque dos EUA. Até agora, o número de vítimas e a extensão dos danos não são conhecidos.

Em um alerta emitido pelo governo americano, a embaixada aconselha cidadãos americanos no Brasil a manterem a discrição, estarem alertas sobre seu entorno, ficarem alertas em locais frequentados por turistas, reverem seus planos de segurança pessoal e terem documentos de viagem atualizados e facilmente acessíveis.

"Há uma crescente tensão no Oriente Médio que pode resultar em riscos à segurança dos cidadãos dos EUA no exterior", diz o alerta da embaixada.
A Guarda Revolucionária do Irã fez ataques com mísseis contra duas bases americanas no Iraque nesta terça, em retaliação à morte do general iraniano Qassim Suleimani, no dia 3 de janeiro. Suleimani foi morto quando o comboio em que ele estava foi atingido por um ataque de drone determinado pelo presidente Donald Trump, perto do aeroporto de Bagdá, no Iraque.

Avisos semelhantes foram feitos em inúmeras outras embaixadas americanas nesta terça-feira (7), entre elas a da China, do México, Bolívia, República Dominicana e Alemanha. Na maioria delas, o governo americano classifica o risco como "nível 2" e pede que "tenham mais cuidado".

No Iraque, desde 3 de janeiro, quando o general iraniano Qassim Suleimani foi morto por determinação do presidente americano, Donald Trump, a recomendação é que os cidadãos americanos deixem o país imediatamente.
Em relação ao Irã, desde 29 de dezembro, o Departamento de Estado orienta americanos a não irem para o país, citando risco de sequestro, prisão arbitrária e detenção. Como EUA e Irã não têm relações diplomáticas, não há embaixada americana em Teerã.

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Com Agência Brasil e FolhaPress



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