Mulheres negras são melhores líderes, aponta estudo

Um indivíduo que pertence a um grupo que seja tradicionalmente desfavorecido em um cargo de liderança possui chances de se dar melhor do que os que tem origem privilegiada. É o que aponta um estudo liderado por Paolo Gaudiano, Diretor Executivo do Centro de Estudos Quantitativos da Diversidade e Inclusão da CUNY.

De acordo com essa pesquisa, essas pessoas enfrentam mais dificuldades para atingir posições executivas. Por causa disso, passam por mais provas do que homens brancos, por exemplo. Conforme estudo, as mulheres negras são menos representadas nos cargos de liderança.

Conforme a análise, Paolo considerou a experiência pessoal observando o nível de talento das mulheres negras que são líderes nas instituições e há argumentos de que o predomínio de homens brancos nesses cargos não é um reflexo de competência e sim da forma pela qual esses líderes são selecionados.

Ainda segundo o estudo, há um trabalho que poderia ser feito com o intuito de explorar essas ideias como a percepção de que há um "grau de diferença cultural" que carece ser revista porque presume que, por exemplo, uma mulher branca um homem negro, um homem asiático e um homem branco gay são todos impactados por vieses no mesmo grau.

Há também o conceito de que o avanço é baseado em um nível inato de talento, não sendo influenciado pela experiência. Entretanto, pode haver evidências de que enfrentar a adversidade tende a construir caráter e aumentar a competência, dessa forma, pessoas desfavorecidas do sistema podem ter maiores habilidades adquiridas, como também, maiores talentos inatos.

Paolo finaliza apontando que nenhuma das modificações altera sua análise de que as mulheres negras são melhores líderes. Confira o estudo completo aqui.

Leia mais:

+ Cantora de forró morre após sofrer mal súbito

+ Sport anuncia contratação do meia argentino Lucas Mugni

+ Sem habilitação e com sinais de embriaguez, homem é detido após ultrapassar viatura da PM