Homem conviveu com cadáver da mãe durante um mês e meio dentro de casa; veja
Há suspeita de que ele ocultou a morte da mãe com fins financeiros
Não é o estranho caso do clássico da ficção Psicose, nem estamos falando de Norman Bates, mas nos faz lembrar. Um português viveu com o cadáver da mãe em casa durante cerca de um mês e meio, na Espanha. O corpo da mulher foi encontrado após a denúncia da namorada do homem. Segundo as autoridades locais, não há sinais de criminalidade, mas a morte da mulher, que data de 4 de novembro, está sendo investigada.
O caso foi alertado à polícia pela ex-namorada do filho na última terça-feira (17). E foi quando a força de segurança encaminhou para a cidade turística de El Castillo os agentes que a história foi confirmada. O cadáver da mulher permanecia deitado na cama do quarto do filho. O resto da casa, como indica o portal Canarias7, dava sinais de abandono.
O mau cheiro já era evidente nas imediações da casa e os vizinhos já tinham percebido, mas estavam longe de imaginar o desfecho da situação. A Guarda Civil de Fuerteventura indica que a mulher, portuguesa de 70 anos, teria morrido de causas naturais.
O filho não foi detido porque, de acordo com a polícia, não há indícios suficientes que possam apontar para um crime. O caso foi encaminhado para o Tribunal de Guarda de Puerto del Rosario.
Quanto ao silêncio do filho, as autoridades não descartam a hipótese de este ter escondido a morte da mãe com propósitos lucrativos, mais especificamente para receber a sua pensão. Ele ficou desempregado recentemente.
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