Estudo aponta existência de água em Europa, uma das luas de Júpiter
A percepção da análise foi discreta, de 17 observações que foram feitas, só foi possível em uma delas.
Depois que uma notícia sobre o mapa geológico de Titã saiu essa semana sobre a maior lua de Saturno, a mesma edição da revista "Nature Astronomy" publicou outro resultado sobre uma das luas de Júpiter.
A existência de água em Europa, que é a menor das luas descobertas por Galileu Galilei em 1609, é especulada há décadas.
A sonda Galileo que orbitou o sistema Joviano, em 1999, determinou que existia uma substância fluida de condutividade elétrica muito alta.
Por meio de levantamentos gravimétricos, que é a pesquisa que mede a intensidade da gravidade, foi identificado que a Europa não deveria ter um núcleo rochoso simples e sim um núcleo rochoso provavelmente recoberto por uma capa de uma substância líquida.
Posteriormente, observações em Terra e no espaço que foram feitas por Hubble mostraram plumas enormes sendo expelidas em Europa.
Nessa segunda-feira (18), Lucas Paganini e outros 6 pesquisadores publicaram os resultados de uma campanha de 17 observações de Europa que foram realizadas no Havaí. Utilizando um espectrômetro, um instrumento que separa as componentes da luz, eles identificaram a presença de vapor d’água em uma das plumas de Europa.
A percepção foi discreta, de 17 observações que foram feitas, só foi possível em uma delas mas, conforme o estudo, o volume calculado de água expelida na forma de vapor seria suficiente para encher uma piscina olímpica.
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