Número de mortos em protestos no Chile sobe para 18
Manifestantes voltaram às ruas mesmo após o governo ter anunciado um pacote de medidas para conter a crise
Manifestantes voltaram às ruas no Chile mesmo após o anúncio de um pacote de medidas do governo para conter a crise. Um novo toque de recolher foi decretado, e o número de mortos aumentou para 18.
O país está vivendo em estado de emergência e muitas cidades estão sob toque de recolher. O último balanço do governo revelou que o número de mortos subiu para 18, e entre as vítimas está um menino de quatro anos.
O aumento da passagem de metrô foi o estopim para os protestos, que já duram seis dias. O reajuste foi cancelado, mas os protestos continuaram com outros focos, como o alto custo de vida e as desigualdades sociais.
O presidente Sebastian Piñera, na terça-feira (22) pediu desculpas pelos excessos cometidos e anunciou um pacote de medidas, entre elas, a redução dos salários de funcionários públicos, do número de parlamentares e o reajuste nas pensões.
O professor de relações internacionais Vinícius Rodrigues Vieira, disse que esse pode ser o começo de um longo período de instabilidade no Chile, e para a América Latina também:
"A América Latina Depende muito da exportação de produtos primários, hoje esses produtos valem muito menos que valiam há 10 anos. Isso significa que as pessoas têm menos dinheiro no bolso, os governos tem menos capacidade de investir em programas sociais, na melhoria da situação do Povo".
Muitos brasileiros estavam com a passagem comprada, e mesmo com os protestos, viajaram para o Chile. Agora, estão enfrentando dificuldades no país, que também está sofrendo com uma greve geral.
Veja mais:
+ Motorista de aplicativo é encontrado dentro de porta-malas após ser sequestrado em JP, diz polícia
SBT