Brasil é reconhecido pelos EUA como aliado militar extra-OTAN
Aproximar o Brasil da OTAN (Organização Tratado do Atlântico Norte) foi um dos motivos da visita do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos em março.
O Brasil agora terá prioridade na compra de armamentos e tecnologia militar a preço de custo, poderá ganhar artigos de defesa que os americanos não usem mais e receberá treinamento do exército americano.
Aproximar o Brasil da OTAN (Organização Tratado do Atlântico Norte) foi um dos motivos da visita do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos em março. Donald Trump chegou a dizer que o Brasil poderia fazer parte da OTAN, mas que isso dependeria também da aprovação dos outros países integrantes do bloco. O assunto veio a tona por causa da crise política na Venezuela, quando os Estados Unidos planejavam uma intervenção militar e contavam com o apoio do Brasil.
A OTAN foi criada durante a guerra fria com a intenção de que os países membros cooperassem entre si para se defender. O bloco atualmente é composto por 29 países. A denominação de aliado "extra-OTAN" é dada aos países parceiros que são de fora do grupo, porém considerados importantes na cooperação estratégica militar. Outros 17 países possuem o título, o Brasil é o segundo na América Latina, depois da Argentina.
Apesar de a aliança com os EUA ir bem, a relação com a França ficou estremecida após Bolsonaro ter criticado o chanceler francês Jean-Yves Le Drian, com quem desmarcou uma reunião no começo desta semana. A crítica é que o Chanceler francês marcou reuniões com ONGS: "Ele marcou uma audiência comigo. Daí fiquei sabendo que ele tinha marcado com o Mourão. Tinha marcado com ONG's!! Quem é que ferra o Brasil aqui? ONGs..."
Em reação, o jornal francês Le Monde publicou que Bolsonaro prefere provocação na área diplomática.
O cancelamento do encontro pode afetar a ratificação do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.
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SBT